Realeza, magia e reforma
1- Como deve ser do conhecimento público, ou talvez não, os Açores vão receber uma visita institucional do Rei de Espanha (não… não é o Júlio Iglesias…é o outro rei, o Juan Carlos). Quando soube de tal ocorrência, antes da questão da segurança, de um eventual ataque terrorista, pus-me a reflectir sobre como deve ser complicado ser rei. Por isso, e para ajudar todas as majestades do mundo, acho que se devia abrir uma Licenciatura em Realeza na Universidade dos Açores, talvez com Mestrado em Acenar a Multidões e Doutoramento em Evitar Ser Apanhado Nu ou de Tanga por Fotógrafos Paparazzi. Sei lá, podiam ter cadeiras semestrais como Tronos ou História da Decapitação, talvez Cultura da Corte ou Malabarismo Jogralesco.
E em Portugal? Precisávamos de um soberano. Já imaginaram se saísse um Rei de Portugal da Universidade dos Açores? Ajudava imenso a promoção turística das ilhas e, mais importante, era bonito.
2- Já não se fala noutra coisa. O livro número "não-sei-quantos" da saga Harry Potter já está por aí. Alguém me explica o que é que este aprendiz de feiticeiro tem assim de tão especial? Será porque ele usa óculos? - Não deve ser, porque o Professor Alexandrino também usa. Será pela cicatriz na testa? - Também não me parece, pois a Lili Caneças tem a cara cheia delas. Será do cabelo à escovinha? - O Tino de Rãns também tem.
3- Um artigo do demitido Ministro das Finanças, publicado no passado domingo no jornal Público, veio apontar a necessidade de aplicação de mais medidas de contenção para 2006. Segundo o ex-governante, ao longo da vida nem descontamos o suficiente para pagar a nossa própria reforma (aqui entre nós, era o tal ministro que descontou cinco anos e que recebe oito
mil euros por mês de reforma).