terça-feira, 26 de agosto de 2008

Mais um momento bonito...

Apreciem a beleza do próximo clip que, tal como este, faz parte d'O Barco do Amor.

É mais um momento protagonizado pelos Pescadores d'O Barco e o Autocarro, um momento onde a profundidade patente em cada uma das palavras pronunciadas pelas personagens é magistral.

Isto, senhoras e senhores, é cinema no seu melhor. Deliciem-se...

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Hoje não me apetece que chova...

“Vai chover? Hê pá, que chatice, logo hoje que me apetecia ir de T-Shirt. Olha, não faz mal, lança aí uns pozinhos para as nuvens que isso já se resolve”.

É verdade, diz que foi isso que os chineses fizeram lá nas Olimpíadas. Ao que parece, os meteorologistas diziam que era capaz de chover durante a cerimónia de encerramento. Como havia muito em jogo para deixar que a natureza fizesse o que bem lhe desse na tola, vai daí os chineses lançaram umas quantas toneladas de químicos para as nuvens e voilá… foi a noite mais solarenga de sempre.

Não sei, mas parece-me um bocado perigoso usar tecnologia deste tipo assim de forma tão frívola. Quer dizer, daqui a dias está a Madonna com aviões a despejar químicos nas nuvens para não lhe estragarem o concerto de logo à noite.

Já fizemos tantas asneiras neste planeta, já estragamos e partimos mais do que devíamos, será que “controlar o clima” é mesmo o passo mais inteligente a seguir? Ainda por cima para que uma festa corra bem? (Está bem que não é uma festa qualquer, são os Jogos Olímpicos, mas estamos a falar do Clima).

Podem vir dizer que controlar o clima é bom, que pode vir a salvar colheitas, pode vir a salvar vidas, mas já sabemos que o Homem tem mau feitio. Amanhã estão a usar os pozinhos para lançar um tornado em cima de ditadores e terroristas ou para que o vento não incomode as explorações petrolíferas. E daqui a uns anos o Irão é uma floresta exuberante porque os senhores do petróleo tiveram dinheiro para comprar rios de químicos, e a Amazónia é um deserto porque os americanos decidiram que afinal não gostavam muito dos brasileiros…

Mas não faz mal, como a humanidade só reage a catástrofes, a gente há-de abrir os olhos lá para 2075 quando aparecer nas notícias que o Pólo Norte agora fica ali na zona de Paris e que isso é capaz de não ser muito bom porque, sei lá, a gente vai morrer todos…

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Dá que pensar...

Já ouvi falar em turistas perdidos na Floresta Amazónia, em turistas perdidos nos Himalaias, até em turistas perdidos no Saara, mas turistas perdidos nas Sete Cidades é muito à frente!

A notícia veio no Açoriano Oriental de hoje. Como não dá para fazer link (porque é só para assinantes), ficam aqui com a capa do jornal, não vão pensar que eu estou a inventar.

Espero não vir a pagar pela língua, mas… quem é que se perde nas Sete Cidades? Quer dizer, não estamos propriamente a falar da cratera do Mauna Loa. Além disso, é um espaço fechado, redondo e a descer, que é como quem diz, não há outro sítio para ir a não ser para baixo e para o meio, ou seja… para as duas lagoas enormes no meio da cratera que servem de referência.

Pronto, está bem, não é assim tão impensável, pode acontecer. O problema é que, de acordo com a notícia, esta é uma situação algo recorrente. Pois, não aconteceu com um ou dois turistas, é com uma catrefada deles.

Não há nada que saber, é melhorar a sinalização dos trilhos para aqueles lados, a ver se os coitados não se metem por caminhos de vacas manhosos e só aparecem 17 dias depois no Nordeste a comer priolos para sobreviver…

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

E nos bastidores dos Jogos Olímpicos...

Eu soube de algo que, para mim, foi ainda mais surpreendente do que quando percebi que a Marcha era mesmo uma modalidade a sério. Aprendi hoje que, nos Jogos Olímpicos e afins, fazem testes a algumas senhoras para confirmar se são mesmo senhoras! É verdade, podem ler mais sobre isso aqui.

Apesar de, aparentemente, este facto não ser uma novidade no mundo do desporto, admito que não o conhecia e foi a primeira vez que ouvi que algo assim se fazia.

O leitor pode estar a pensar que o meu choque nasce da natureza algo rude e pouco graciosa destes testes, mas não. A minha simpatia vai para as pessoas que têm de seleccionar as atletas que vão fazer o teste, já que estes não são feitos a todas as competidoras, apenas àquelas que levantam suspeitas em relação ao seu Género.

Quer dizer, como é que se arranca uma senhora de um grupo de senhoras e se diz que não se tem bem a certeza se ela é realmente uma mulher? Há-de ser bastante constrangedor, não é? “Olá, Dona Senska Vladimir, tudo pronto para os 100 metros? Olhe, é que… pronto… eu e os meus colegas… a gente precisava que você, pronto… como é que se diz?... fizesse chichi para esse copo. Mas a gente precisava de a observar enquanto o faz, que é para confirmar se o enche sentada… ou de pé…”

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Ah, pois é...

No editorial do DN de hoje, sobre o recente acidente que envolveu uma vítima de disparos de um militar da GNR:

“O militar disparou para os pneus de um carro em fuga, depois de ter tentado deter dois assaltantes no local do crime, de estes terem fugido e de o terem tentado atropelar na manobra (está por provar que tenham disparado, apesar de terem sido encontradas armas na viatura). Fê-lo, sublinhe-se, sem saber que estava um menor no interior do carro. Foi-lhe aberto um processo de inquérito pela GNR e foi constituído arguido pela justiça civil, estando com termo de identidade e residência.

A mesma pena aplicada aos dois assaltantes por três crimes distintos: o de furto de propriedade alheia, desobediência às autoridades e negligência ou exposição de menor. Sendo que estes, sublinhe-se, agiram conscientemente, envolvendo uma criança e sujeitando-a aos riscos de um crime.

Este é que deveria ser tema de indignações e discussão”.

sábado, 9 de agosto de 2008

É aproveitar enquanto dura...

Hoje o Sr. Zé Povo acha que a Polícia Portuguesa está cheia de heróis porque foram os protagonistas de uma operação cirúrgica de sucesso que resultou numa cena à filme e apercebeu-se, assim de repente, que há homens e mulheres que recebem 600 e 700 euros por mês para garantir a segurança de todos nós, muitas vezes sem que lhes dêem sequer o mínimo de condições de trabalho.

Amanhã, o Sr. Zé vai defender as suas Forças de Segurança com garras e dentes quando alguém for para a televisão dizer que o que se passou no famigerado banco foi uma demonstração de xenofobia e racismo por parte da PSP, e que, bem vistas as coisas, a culpa é da sociedade.

O problema é depois de amanhã, já que, infelizmente, tudo isto vai mudar no mesmo segundo em que o Sr. Zé apanhar uma multa por estacionar em cima do passeio e interromper o trânsito para ir tomar café...

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

RiverDance nos Açores

Aqui está aquele que, segundo a nossa perita opinião, foi um dos momentos culturais do ano nos Açores. Um espectáculo de RiverDance em pleno Coliseu Micaelense! Digam lá se isso não é uma coisa bonita de se ver?...

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Novo look Primavera / Verão

Cá está o novo layout do blog. Espero que gostem do nosso look Primavera/Verão.........
e Verão/Outono e Outono/Inverno e Inverno/Primavera, que isso de mudar layouts ainda dá trabalho...

Faltam acertar uns pormenores aqui e ali, mas isso já não é para se fazer, é para se ir fazendo.

Até jááá...

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Stress... Maldito stress...

A “descoberta” do stress deve ter sido para os médicos o mesmo que a descoberta do petróleo foi para aquele pessoal do Médio-Oriente.

“Mas porque é que dizes isso?” Boa pergunta. Ora bem, tive aí uns problemas de saúde, daqueles sintomas da treta que uma pessoa fica sem saber de onde vêm as dores, estão a ver? Se vêm do estômago, do coração, dos olhos… Sendo assim, decidi ir a um médico do estômago, a um do coração e a um dos olhos.

A médica do estômago, depois de me fazer três perguntas do tipo “faz chichi de pé ou sentado?” e de me fazer uma endoscopia, disse que eu realmente tinha umas feridas no estômago, ao que adicionou um nome qualquer de uma doença que, por ter mais do que 72 letras por palavra, não consegui decorar. Agora simplesmente digo aos amigos que tenho uma espécie de úlcera… Vai daí nem é uma “espécie” e é uma úlcera mesmo, mas os 65 euros só me compraram 27 segundos do tempo da médica, por isso não tive oportunidade de perguntar que doença tinha mesmo.

Em todo o caso, o diagnóstico foi que eu tinha as feridas no estômago.
– Mas o que causa isso, Sra. Doutora?…
– Bom, podem ser várias coisas… mas seria preciso fazer montes de testes… Olhe, é stress! O que você precisa é de umas férias. Vá, tome esta receita para uma caixa de Xanax e descanse.

Não satisfeito, fui à consulta da cardiologista, já que estava marcada. Depois de uns quantos testes, o diagnóstico também foi rápido. “Você tem um coração de atleta. Isso deve ser stress. Vá à farmácia, compre uma caixa de Xanax e tire umas férias”

Resignado, fui ao oftalmologista. É que para além das dores de estômago, também tinha dores de cabeça. “Queres ver que preciso mesmo é de óculos?” Depois de três meses à espera da consulta e de três horas à espera da minha vez no consultório porque as consultas estavam atrasadas porque o médico estava atrasado, lá fui atendido. Testes do costume, ler as letras na parede, experimentar lentes, etc. e tal, e o diagnóstico foi que eu tinha a visão de um piloto de caças. “Mas de um piloto de caças russo de 72 anos, certo?”. Não, era mesmo de um Tom Cruise no Top Gun.
– Mas Sr. Doutor, fico à rasca no computador e as letras na televisão e as dores de cabeça…
– Ah, isso é… é… É stress! É cansaço! Você precisa é de…
– Já sei, Xanax e descanso…

Moral da história, o stress para os médicos é tipo o martelo para os mestres, dá para tudo. Aliás, já consigo imaginar um médico nas urgências.
– Aaaaii, Sr. Doutor, fui atropelado por um autocarro!! Aiii, a minha perna!!! O osso está exposto!! Aaaiiii!!
– Ora bem, diga–me uma coisa. Você tem um trabalho com muito stress?
– O quê?? Aiii!!
– E lá em casa, há stress com a esposa? Discussões e tal?
– Aiii, não!!! A minha perna!!
– Algum evento que o tenha marcado nos últimos tempos?
– Sim, acabei de ser atropelado por um autocarro!!!!
– Ora, cá está! Stress pós–traumático! Tome mas é uns Prozac's e vá para casa, homem!

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