segunda-feira, 27 de fevereiro de 2006

Brincadeiras de Carnaval

Se o Natal é quando um homem quiser, no nosso país o Carnaval é todos os dias, mesmo que a gente não queira. Senão, vejamos só a título de exemplo: um deputado do PSD, eleito pelo círculo do Porto, foi interceptado na auto-estrada, a circular a mais de 200 km/h. Mas no meio de tanto azar, assim como que por… “sorte?”, os seus processos têm sido arquivados.

1 - Se o Natal é quando um homem quiser, no nosso país o Carnaval é todos os dias, mesmo que a gente não queira. Senão, vejamos só a título de exemplo: um deputado do PSD, eleito pelo círculo do Porto, foi interceptado na auto-estrada, a circular a mais de 200 km/h. O auto está no Governo Civil de Coimbra, tendo o deputado feito um pedido especial no sentido de lhe ser perdoada a apreensão da carta de condução. Acontece que o “deputado voador”, – “ se voa em rectas” deve ser uma ave rara, daquelas a quem o vírus H5N1 gostaria de entrar pelo recto - tem um historial de infracções graves e muito graves, dignas de (des)respeito, tendo já sido autuado inúmeras vezes. Mas no meio de tanto azar, assim como que por… “sorte?”, os processos têm sido arquivados, por “decisões de prescrição”, por parte das várias instâncias responsáveis.
O deputado reconheceu que, às vezes, ultrapassa os limites de velocidade, para cumprir os horários. “Não é como os outros deputados que não chegam a horas às reuniões". Ouviram bem?! Portanto, povo, afinal, nós não temos que sair cedo e com calma para ir para o trabalho, o importante é chegar lá, nem que seja a abrir, pondo em risco a vida dos outros e em transgressão ao código da estrada.
Pronto, aceitemos até que haja algum perdão porque as multas são pesadas e o pobre do homem deve ganhar pouco! Mas se é assim, nós também gostaríamos de ver arquivadas as nossas multitas pelo facto do nosso carrito estar PARADO no parquímetro, sem perigo para ninguém – por motivo de trabalho, não havia outro estacionamento e a moedita não chegou para o dia todo…
2 - Fátima Felgueiras, enquanto andava fugida da justiça portuguesa, ao longo de 2004, recebeu uma pensão mensal de 3449 euros do Estado Português. Agora percebemos porque é que ela foi em peregrinação a Fátima!... Não foi por causa da sua vitória nas autárquicas, mas sim para agradecer à Senhora a existência de um estado e de uma justiça assim tão bons, tão piedosos e tão argh!

3 – Agora sem brincadeira, o Governo Regional fez uma proposta de lei que prevê a aplicação de multas a quem utilizar, com objectivos comerciais e sem a sua autorização prévia, os símbolos da Região: a veneração e o respeito assim o obrigam. Quanto à bandeira, o problema só poderá vir do Islão! Relativamente ao Hino, pois podemos todos estar descansados: o hino regional, que respeitamos, não é propriamente uma obra-prima da música e aqueles, poucos, que o conhecem certamente não o vão ver como uma boa opção para fins publicitários ou para suscitar vendas, quaisquer que elas sejam. É assim um pouco como nós (Tunalhos), respeitamo-nos e respeitamos os nossos pais que nos criaram, mas a sua criação (nós) não é propriamente uma coisa bonita. Claro que tudo mudava de figura se fosse o Hino do Senhor Santo Cristo, - o 1º lugar no top da música sacro-profana regional - esse sim, entra facilmente no ouvido – que remédio – e como tal, é muito vendável!
Mas esta proposta de lei é clara, não precisa de nenhuma sociedade anónima e vai ao encontro da “coesão” destas nossas “ilhas de valor”… que, afinal, são todas (mesmo aquelas que são vistas sem valor nenhum). Portanto, todas as nove ilhas são ” ilhas de valor”, mas nem todas são do “ fundo de coesão”, sendo que algumas que eram do fundo de coesão, já não o são… nem estão nas prioridades das “ilhas de valor”. Pronto, se o nosso governo soubesse explicar, assim tão bem como nós, ninguém ficava confuso!

P. S. Ontem teve lugar o 1º baile do Coliseu deste ano… aquela grande concentração de pinguins! Parece que este ano havia mais espaço. Conseguiam mexer os olhos e coçar-se sem ajuda uns dos outros!
In Azórica Nº 41, Jornal dos Açores, Edição de 25 de Fevereiro de 2006

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006

J.C. em dia de amigos















Vá lá, está na hora de fechar!... Já estou farta de limpar migalhas de pão no chão!

sábado, 18 de fevereiro de 2006

O S. Valentim, uma caricatura de mau gosto

Por cá, todos nós conhecemos os rituais típicos desta comemoração, os jantares, as jóias, os postais, os peluches, o banco de jardim e as flores … roubadas no jardim. Mas já imaginaram como seria se um casal emigrado, assim por exemplo do Irão, vivesse entre nós e decidisse celebrar também o Dia de São Valentim?





1 - Depois dos dias dos Amigos e Amigas, caracterizados por um onanismo(1) angustiante e por inevitáveis gastos extra - porque para um bom forrobodó nem se olha a despesas -, eis que chegou o Dia dos Namorados para acabar de vez com o nosso orçamento e, - vá lá, menos mal -, para dar alento à nossa insustentável leveza do ser através da consumação de um “bom acto de amor(2).
O Dia dos Namorados é uma tradição ocidental. Sabemos disso porque ontem lemos a notícia de que, na Índia, manifestantes gritaram palavras de ordem e queimaram cartões românticos, em protesto contra o Dia de São Valentim, que consideram uma festividade ocidental. Já no mundo Islão o dia passou despercebido, mas não conseguimos saber porquê. Pois, por lá, o sentimento romântico é muito comum … com o sangue e a luta por ideais até à morte.
Mas por cá, todos nós conhecemos os rituais típicos desta comemoração, os jantares, as jóias, os postais, os peluches, o banco de jardim e as flores … roubadas no jardim - uma rosa a três euros com mais um euro por cada espinho extra não é para a carteira de todos! Muitos fizeram fila e compraram ramos enormes e caríssimos (por graxa, mentira, amor ou sexo). No dia seguinte muitas das casas, logo pela manhã, até cheiravam a rosas, se bem que à noite o cheiro já era a peixe frito ou mesmo a “arroz queimado”…

2 - Mas já imaginaram como seria se um casal emigrado, assim por exemplo do Irão, vivesse entre nós e decidisse celebrar também o Dia de São Valentim?
"Querido, por favor, tu estragas-me com mimos...", dizia-lhe a Sayid Mikha'iil, de manhã, ao ver o saco de pedras que ele lhe deixara como presente, para lhe atirar caso ela lhe fosse infiel. Reminiscências de outros tempos, de outras culturas…
“Então querida, hoje é o Dia dos Namorados, é desta que vais tirar o teu "hijab" para nos conhecermos melhor?”, retorquiu o Ashmallah Ibrahiim, apaixonado. “Só faço amor contigo se tirares essa burca”, reforçou.
Ela finalmente cedeu. Afinal estavam casados há 28 anos, talvez já fosse altura do Ashmallah lhe ver a cara e as curvas.
Ele agradeceu por Sayid ter finalmente tirado a burca e os dois entrelaçaram-se numa longa noite de amor. Várias vezes, durante o acto, ele, que se havia tornado agnóstico, chamou por Deus – não sabemos qual. Ela não, embora tivesse gemido lá de vez em quando.
O único inconveniente era quando tinham que mudar de posição, já que ele não a conseguia agarrar muito bem. “Ah Sayid, havias de ver como era se não me tivessem cortado as mãos por eu ter roubado aquele amendoim quando era criança”, pensava Ashmallah, apesar de tudo, extasiado.
No final, Sayid Mikha'iil virou-se para Meca e agradeceu ao profeta – não sabemos qual - por viver no Ocidente e não lhe terem feito qualquer tipo de mutilação genital... É que senão a noite tinha sido uma seca desgraçada.

3 – Recentemente também se têm comemorado muitos dias de Choque Civilizacional. Mas nós já estamos fartos destes dias especiais, uns caracterizados pelo consumismo desenfreado e pelo capitalismo selvagem, outros provocados por caricaturas de “bom gosto”, porque este mundo merece ser cartoonizado, de tanto dividido, “licencioso” e intolerante. Nós até propúnhamos umas tréguas… através do humor! Não, isto não é para rir, é muito sério… acreditamos que o humor poderá trazer a paz ao mundo! Só não sabemos é se há condições… no actual contexto!

Mini-dicionário:
1 - “Bom acto de amor” – Bom sexo; boa queca.
2 - “Onanismo”- Perturbação sexual, com satisfação anómala do prazer sexual, conduzindo à masturbação; uma espécie de coito incompleto (que nem começou).

In Azórica Nº 40, Jornal dos Açores, Edição de 18 de fevereiro de 2006

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2006

O Dia Seguinte

Foi uma longa noite de amor. Ele agradeceu por ela ter tirado finalmente a burca. Várias vezes, durante o acto, ele, ateu, chamou por Deus. Ela não, embora tivesse gemido! No final, ela virou-se para Meca e agradeceu ao profeta por viver no Ocidente e não lhe terem feito qualquer tipo de mutilação genital...
El Greco

terça-feira, 14 de fevereiro de 2006

Última tentativa

Só faço amor contigo se tirares essa burca! Sim, eu prometo que não faço nenhuma caricatura!

El Greco

Choque caricatural II - Free Press















Christo Komarnitsk, Sofia, Bulgária

Choque caricatural - Ah, pois é!















Petar Pismestrovic, Kleine Zeitung, Austria (clicar na img para aumentar)

Só podem mesmo estar a rir de nós!













Signe Wilkinson, Pennsylvania, The Philadelphia Daily News,

http://cagle.com

Choque amoroso - Especial Dia dos Namorados

"Querido, por favor, não me tragas mais prendas... "

Dizia-me a Maria, de manhã, ao ver as duas prendas que lhe tinha deixado: a meia suja ao lado da cama e a perfumada cueca no meio da casa de banho!

El Greco

Choque de civilizações II - Especial Dia dos Namorados

Então querida, é hoje que vais tirar o teu "hijab" para nos conhecermos melhor?

El Greco

Choque civilizacional I

Humor com humor se paga! Vai ser um holocausto de humor!...

El Greco

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006

O Abraão é que devia ter sido

A nossa reflexão leva-nos a pensar no porquê da escolha desse profeta, por parte do cartonista, que, pronto…respeitamos, mas discordamos! Porque não um Buda ou uma Shiva, que pelas características físicas e respectivas “posições” sempre eram mais apetecíveis para caricaturar?
1- Se há coisa que os Tunalhos prezam é o respeito pelas crenças, valores e sensibilidades de todos, incluindo dos mais ortodoxos que não partilham os nossos princípios - nem os nossos fins “apocalípticos” (aquela cena do bombista suicida, enfim, não é propriamente um “sonho de morte”).
Isto vem a propósito das caricaturas de… mau mé – assim escrito deve passar despercebido, somos mesmo espertos - tema “quente de embaixadas”, às vezes explosivo, que está a dominar as notícias em todo o mundo e que, a nosso ver, não merece tanto impacto, já que desvia a atenção de um outro assunto muito mais importante que é o facto do DVD da Escolinha de Música manter a liderança da tabela de vendas há mais de duas semanas.
A nossa reflexão leva-nos a pensar no porquê da escolha desse profeta, por parte do cartoonista, que, pronto…respeitamos, mas discordamos! Porque não um Buda ou uma Shiva, que pelas características físicas e respectivas “posições” sempre eram mais apetecíveis para caricaturar? Não, o autor queria deliberadamente atacar o Islão! Se ele quisesse ser imparcial teria optado – e muito bem – por Abraão que, para quem não sabe, é o profeta-mor, o que está na origem das três grandes religiões monoteístas (cristã, muçulmana e hebraica). Assim, todos iriam perceber que não estava a atacar ninguém em particular, não discriminava nenhuma dessas religiões. Seria um artista “descrente”, coerente e íntegro, um homem com H grande… um Herege universal. Sim, o velho profeta era o ideal! Como é que ele gerou filhos já numa idade tão avançada? Foi Deus?!... Deve ter sido a partir dai que surgiu a expressão “Ah, ‘abrão dum ‘araças!

2 – Do ponto de vista económico esperam-se profundas alterações. Por exemplo, os talibãs – respeitadores dos símbolos, da liberdade, da vida e da cultura… lembram-se?! Eles foram os amigos das estátuas antiquíssimas do Buda no Afeganistão!... - oferecerem 100 Kg de ouro a quem matar o autor das caricaturas e cinco quilos de ouro a quem matar um soldado dinamarquês, norueguês ou alemão. Graças a Maomé, nenhum Português! A posição tomada pelo nosso Ministro dos Negócios Estrangeiros, - que, como sabem, viaja muito por embaixadas - revelou força e determinação, não se intimidando contra os intolerantes cartoonistas ocidentais. Aliás, o Sr. Freitas, neste Carnaval, assim só para reinar, vai vestido com um turbante na cabeça, enrolado em bandeiras ocidentais, um colete cheio de bombinhas e um isqueiro. Já agora, lembramos o Sr. Ministro - enfim se estiver interessado - que o número de candidatos aos atentados suicidas aumentou desde o caso das caricaturas.
Prevê-se também um crescimento fantástico na construção … de novas embaixadas e, claro, na exportação de bandeiras dos países europeus – a China é quem vai beneficiar, neste último caso, podendo as bandeiras ir com um pequeno defeito, porque afinal são mesmo para queimar, que isso de símbolos importantes só mesmo os sagrados…

3 – Por cá, os homens já podem respirar de alívio. Aquele dia do ano em que elas se portam como eles já se foi… para descanso deles. Deixa-nos a todos com aquele desejo que o Dia das Amigas fosse como o Natal, “quando o homem quiser”…
Nós devemos confessar que ficámos um pouco desiludidos com o nosso dia de amigos. O “strip”não foi mau, todavia, ao entrarmos no bar, constatámos que aquela mais parecia a “Noite Gay” do que propriamente o Dia dos Amigos. Definitivamente, 12 pénis por m2 não é a nossa ideia de noite ideal. Mas as Amigas. Isso sim, no Coliseu… a arruinar a restauração da cidade!

P.S. - "Portugal lamenta e discorda da publicação” … o tanas! Sr. Ministro, permita-nos a liberdade de pedir desculpa por esta posição pusilânime!
In Azórica nº 39, Jornal dos Açores, Edição de 11 de Fevereiro de 2006

domingo, 5 de fevereiro de 2006

Neve, tradição e sexo

Esta semana, aqui nas ilhas, tivemos o tradicional Dia dos Amigos. Este é um dia especial porque é dos poucos em que saímos de casa com a sensação de que as nossas mulheres não vão ficar chateadas por irmos ver um striptease. Claro, que isto acontece porque elas também já estão a pensar nos Adónis que vão ver na próxima semana.

1 - Estávamos com alguma dificuldade em escolher um assunto importante para iniciar a nossa crónica de hoje - deu-nos uma espécie de branca - e foi aí que nos lembrámos do grande divertimento do fim-de-semana passado. Foi bonito e insólito ver o país todo vestido de branco, ao ponto de, por momentos, nos equipararmos aos países nórdicos – que, como sabem, só são desenvolvidos por causa da neve. Na verdade, o efeito da neve, provoca um não-sei-quê de extraordinário, que todos ficam felizes e com o moral levantado – só isso, porque o frio não deixa levantar tudo, né?! A euforia foi tanta que é muito provável que esse entusiasmo se tenha reflectido nos índices de produtividade e no PIB do país, ainda para mais num Domingo…
Aqui nas ilhas, exceptuando o sumptuoso Pico, no qual pudemos avistar uma coroa de neve, branco, branco… só mesmo o leite, mas sem mais cotas! Caramba, as nossas vacas dão mesmo assim tantos litros de leite ou os nossos lavradores é que não sabem fazer contas? As cotas estão sempre a ser ultrapassadas! Mas isto dá para entender?!...

2 – Esta semana, aqui nas ilhas, tivemos o tradicional Dia dos Amigos. Este é um dia especial porque é dos poucos em que saímos de casa com a sensação de que as nossas mulheres não vão ficar chateadas por irmos ver um striptease. Claro, que isto acontece porque elas também já estão a pensar nos Adónis que vão ver na próxima semana. Já a nossa saída para “Cantar às Estrelas” foi mais difícil. “Cantar às Estrelas?! Estás a querer dar-me música? Mas onde é que vais de verdade?”, perguntam elas, assim com um ar meio desconfiado.
Mas de todos estes festejos carnavalescos, somos de opinião que o Dia das Amigas é o mais importante. É a concretização ambicionada da verdadeira igualdade entre os sexos. Para muitas mulheres é a comemoração da vida que não têm, sendo o único dia - e diga-se de passagem mais que suficiente, porque às vezes elas não se controlam, ficam desavergonhadas e isso também não é bonito -, em que saem de casa para a "night" sem o marido. Isso quer dizer que é a única noite em que o marido não as ouve dizer “tira os pêlos do lavatório e limpa o selo da sanita”, o que também é um descanso para a alma. O difícil é ir buscar a cerveja ao frigorífico… mas pronto, aguenta-se!

3 - O BE apresentou um diploma que defende o casamento dos homossexuais, invocando a Constituição que proíbe qualquer discriminação com base na orientação sexual. O secretário-geral da JS, também vai apresentar um projecto de lei no mesmo sentido. Por sua vez, dá-se a primeira tentativa de casamento homossexual entre duas mulheres em Portugal. Pois está tudo muito bem! Mas já agora digam-nos lá uma ou duas coisas: para quando um diploma que defenda a implementação da poligamia entre os heterossexuais como outra forma, quiçá mais profícua, de constituir família? Para quando uma política que defenda a institucionalização e a prática alargada do swing entre os casais como norma de utilidade pública? Como se sabe, o swing ou a troca de casais é um relacionamento sexual entre dois casais estáveis e amorosos…
Isto tudo porque está provado cientificamente que as hormonas determinam o fim da paixão: se no início de uma relação é abundante a neurotrofina, a substância que provoca o desejo – o(a) leitor(a) não se surpreenda com os nossos conhecimentos -, com o passar do tempo a sua quantidade diminui, sendo substituída pela oxitocina, que consolida os sentimentos mais duradouros de amor e de compromisso, deixando de lado a vontade de …coisa e tal! Nós sabíamos que deveria haver uma explicação científica qualquer!

In Azórica Nº38, Jornal dos Açores, Edição de 04 de Fevereiro de 2006

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2006

Dia de Amigos

Era só para lembrar os amigos de agora e de sempre neste seu/nosso dia... Faz hoje um ano que partiu o amigo Artur! Até sempre!

Para os amigos e amigas deixo esta proposta:
http://extra.waag.org/users/aske/moviez/sicaf_sand.wmv

El Greco

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