Poeira
Foi com emoção que os Tunalhos não assistiram em directo e in loco à implosão das torres de Tróia, esse acontecimento importantíssimo que mereceu a presença do 1º Ministro e ocupou, no mínimo, meia hora em cada um dos telejornais nacionais. O desenvolvimento do acontecimento passou também por entrevistar alguns dos milhares de anónimos (achamos que estavam de férias ainda), munidos de binóculos e máquinas fotográficas, que não quiseram perder aquele momento de “poeira desenfreada”, a que só faltou, de fundo, como banda sonora, a música da Ivete Sangalo. E perguntava o repórter a um dos mirones “Então, achou que a implosão foi rápida?” Mas estes jornalistas não têm relógio? Ou mesmo não tendo, será que não conseguem ter a “mais pequena noção de tempo” para perceber que obviamente aquilo não durou mais que uns segundos? Pronto, admitamos que era uma questão de interesse público…e que a maioria dos presentes não saberia o que responder.
Mais interessante foi a questão colocada a um dos antigos trabalhadores das torres “Então, acha que durou mais tempo a demolir ou a construir?” Esta sim, faz sentido e revela inteligência. Neste caso, não nos parece que a resposta se possa dar, antes de se pensar um bocadinho: na verdade a construção das torres levou uns anitos, mas levou muitos mais para se tomar a decisão de demolição.
El Greco
Mais interessante foi a questão colocada a um dos antigos trabalhadores das torres “Então, acha que durou mais tempo a demolir ou a construir?” Esta sim, faz sentido e revela inteligência. Neste caso, não nos parece que a resposta se possa dar, antes de se pensar um bocadinho: na verdade a construção das torres levou uns anitos, mas levou muitos mais para se tomar a decisão de demolição.
El Greco
1 comentários:
Lindo!!
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