VII El Açor - Momentos I
Nos bastidores, antes do grande momento de fado que teve o patrocínio do Ministério dos Negócios Estrangeiros Português. O Prof. Freitas do Amaral, como forma de combater os ódios, as divisões, a intolerância e evitar, a todo o custo, uma guerra de civilizações, teve a excelente ideia de promover uma aproximação dos povos através do fado. Tivemos fadistas de vários continentes, de vários costumes… de vários credos…
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Do Continente Africano veio Joaquim Savimbi, do Continente Americano/Brasil, Jarson Bagodinho e do Médio Oriente, Mohamed Al Sacani… Foram eles que deram voz ao Fado civilizacional, acompanhados à viola pelo guitarrista local José António. Aqui fica a letra para a posteridade:
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1 - Fui dançar uma quizombada
Comi uma cachupa com o dedo
Chegou um leão para mim
Tens uma juba que mete medo
Temos cólera, diamante
Pobreza e marfim
Temos Mantorra e uma coisa que é assim…
Temos coqueiro e bananal
E Angola no Mundial
Que no 1º jogo vai perder com Portugal
2 - Vim do Brasiú para cá
Uelele…uelelá
Fazer uma igreja univerrsau
Uelele…uelelau
Vim jogar um futebol
P’ra essa terra que não tem sol
Uelele…uelele…uelelol
Tenho saudade do “Carnavau”
De bundinha e fio “dentau”
E o que eu quero é uelele…uelelau
3 - Achrramalac….. não achar piada
Achrramalé….. caricaturas Maomé
Achrramalác….. fogo à embaixada
Achrramali….. cortar o pé
Oxerrmalec matar infiel…….
Oxerrmalac ir pró céu
Oxerrmalir homem bomba explodir
achrramalal … achrramalal
setenta virgens …pró Freitas Amaral
achrramalão caricaturas é que não
(música do Fado do Estudante do Vasco Santana no filme “Canção de Lisboa”)
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