60 euros por um “convívio”... em brasileiro
New York Times, Al Jazeera, Le Monde, Washington Post, CNN, e todos os outros, esqueçam o Pulitzer este ano. O prémio já está reservado para esta reportagem...
(Ok, já clickaram no Link e já leram tudo? Já voltaram? Óptimo, vou continuar então...)
Fiquei fascinado ao ler, de pavio a pavio, este artigo do Jornal Diário. Não pelo trabalho em si, mas pelos preços praticados pelas “entrevistadas”.
Após a leitura, e depois de uma reflexão aprofundada, cheguei a uma conclusão interessante relativamente às quantias exigidas pelas profissionais da feitura do amor: o preço que levam não depende do serviço que prestam, mas da língua que falam ou pronúncia que usam.
Dou-vos um exemplo: imaginem que temos duas senhoras, mas que uma nasceu no Brasil e a outra em São Miguel. A que veio do Brasil, ganhou à nascença o direito inato de usar palavras como “Bumbum” em frases como “tenho uma cintura fina e um bumbum arredondado”.
A que nasceu em São Miguel, coitada, terá de usar a palavra “rabo”, tendo de proferir a frase numa pronúncia micaelense: “Hé hóm, ê tenh uma cintura fina e um ráb rdond”.
Conclusão, a brasileira pode dar-se ao luxo de cobrar 20 euros a mais só para usar o “bumbum”... e a palavra também.
3 comentários:
Po eh helder...
antes não dizer nada
Homem que é homem, prefere um "rabo redondo" de uma micaelense do que um "bumbum" de uma brasileira...é ou não é?!
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