sexta-feira, 31 de agosto de 2007

NEO 7 nas bancas

Já estou para fazer este post há montes de tempo, mas por razões de ordem maior ainda não o consegui fazer (ou seja, esqueço-me sempre…).

Senhoras e senhores, já saiu a sétima edição da NEO!

Nutro especial carinho por esta revista literária pelo simples facto de ter sido um dos seus fundadores, junto com o professor de Inglês John Starkey e com o meu colega de curso na altura, Rogério Sousa, isso no longínquo ano de 2001.

Desde então a revista tem crescido qualitativamente, gozando hoje de reconhecimento internacional e tendo já publicado autores como Katherine Vaz, Peter Makuck, Mark Levine, Mark Cox, Frank Gaspar (todos dos EUA) e os europeus David Albahari, Luísa Villalta, José Martins Garcia, Pedro da Silveira, Urbano Bettencourt, Álamo Oliveira, Ivo Machado e Pedro Javier Castañeda Garcia.

Infelizmente, por razões de ordem maior (desta vez foram mesmo razões de ordem maior), há cerca de um ano tive de abdicar do lugar que ocupava na hierarquia da publicação. Ainda estou presente, mas com um papel menos activo.

Em todo o caso, a revista ficou em muitas boas mão, e a prova disto é a edição de 2007, dedicada à recentemente falecida poeta norte-americana Patricia Goedicke, autora de 12 livros. Aliás, a NEO 6 foi um dos últimos sítios onde ela publicou os seus trabalhos.

A NEO 7 inclui, entre outros, trabalhos de David Allan Cates, Paulo da Costa, Betty Adcock, Ivo Machado, Rogério Sousa, e Sónia Bettencourt.

A NEO está disponível nas livrarias e nos sites www.amazon.com e www.neomagazine.org.

Comprem, vão ver que não se arrependem!

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Ficção vs. vida real

Admito que sou viciado em séries como os Perdidos, Prison Break, Dr. House, coisas assim. Bem vistas as coisas, têm aquele efeito de telenovela, mas são um bocado mais inteligentes e bem construídas. Já para não mencionar que fica bem melhor dizer que gosto de ver os Perdidos que afirmar que não perco um episódio da Floribela.

Isso vem a propósito de uma conversa que tive no outro dia sobre a menina desaparecida, a Madeleine McCann. Dizia-me um colega que toda esta situação já devia ter sido despachada, que era passar o DNA lá no coiso, revistar o quarto com um espectrómetro (?), ver se os pais tinham vestígios microscópicos de moléculas polarizadas, e pronto. Estava resolvido o caso.

O problema é que a vida real não é como o CSI. Os crimes não se resolvem numa hora através de tecnologia surreal e deduções lógicas à filme: “Bom, a gente tem o DNA do Manuel e as pegadas do João. Através da análise ao dedo grande do pé esquerdo do Manuel, a gente encontrou partículas de sal e areia, o que quer dizer que ele estava na praia à hora do crime. Logo, o bandido é o João”. E depois quando o João é confrontado com tais provas irrefutáveis, confessa tudo à primeira. E até explica porque é que o fez…

Escusado será dizer que a vida real também não é como o Dr. House, onde temos um médico apanhado e carismático que descobre que afinal o problema é aquele vírus muito muito muito raro que o paciente apanhou com uma prostituta vietnamita na Tanzânia há 12 anos atrás, curando-o em minutos com uma vacina que por acaso estava ali mesmo à mão.

Estas séries de ficção são porreiras, bem feitas, e bem representadas, mas é preciso ter a noção que são isso mesmo: ficção.

Por isso, caros amigos, não nos estendamos nas críticas à polícia e aos médicos porque eles não chegam aos calcanhares dos senhores Gil Grissom e Gregory House, tá bem?

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

"Ignorance is bliss"...

Aprendi desde muito cedo que é impossível ganhar uma discussão com uma pessoa ignorante. Ela não argumenta, não raciocina, é uma coisa do outro mundo. Uma discussão com uma pessoa ignorante é qualquer coisa como isso:

Pessoa Ignorante (P.I.)- O céu é verde.

Pessoa Normal (P. N.) - Não, o céu é azul.

P.I. - Não, é verde.

P. N. - Repara, é azul porque quando um fóton de comprimento mais curto encontra uma molécula da atmosfera, ressalta noutra direcção. Os fotões vermelhos, laranjas, amarelos e verdes tendem a conseguir continuar em frente. E cada fotão que ressalta volta a encontrar outras moléculas e pode ressaltar de novo numa outra direcção. E acabam por chegar ao solo da Terra vindos de todo o lado, de direcções aleatórias. Por isso, para qualquer lado que olhemos, vemos fotões azuis.

P.I. - Pois, o céu é verde.

P. N. - Esquece a explicação científica. Basta olhares para o céu e vês que é azul. Olha!

A P.I. olha para o céu e responde. - Pois, é verde…

É um esforço desgastante e infrutífero. Por isso é que nem discuto. Aceno que sim com a cabeça e admito a derrota antes de entrar no ringue. “Sim, o céu é nitidamente verde”.

Este não muito breve intróito serve para que possam perceber o que vem a seguir.

Tenho um vizinho… quer dizer, há um amigo meu que tem um vizinho que é assim meio… não muito brilhante. Como na maior parte das ruas, arranjar lugar para estacionar é uma dor de cabeça. Especialmente mesmo à frente de casa, não é? Ora, este vizinho saiu-se um dia desses com um plano brilhante. Ele olhou para o lugar à frente da sua porta e este estava vazio.

Logo, naquela altura, ele decidiu que aquele lugar nunca haveria de ser ocupado por mais ninguém. Então arranjou um estratagema para o ocupar. Ele de manhã tira o carro para ir trabalhar e, vejam lá o brilhantismo da coisa, mete lá a sua moto o dia todo a reservar o espaço.

À noite, quando volta do trabalho, arruma a moto e tem ali o lugarinho para o carro. Esta situação repetiu-se uns largos dias, até que, já farto, apanhei-o na rua… quer dizer, este meu amigo apanhou-o na rua e disse num tom indignado “Oh vizinho, agora deixa sempre a moto aí?”, ao que ele respondeu prontamente “Porquê, não posso? Está legal!”.

Lá está, o chico-espertismo dos ignorantes é também fascinante. Ele acha que tem a lei do seu lado, acha que foi mais esperto do que nós todos, e agora anda de peito inchado porque ninguém o pode tocar. A ignorância enche uma pessoa de certezas.

E é aqui que volto ao meu intróito. Lembram-se que disse que não entro em discussões com pessoas ignorantes? Pois, é verdade. Mas há vezes que, mesmo sabendo que nunca ganharemos a razão, podemos sempre saborear o doce gosto de uma vitória pessoal.

Resumindo. Este meu amigo foi a casa, tirou a sua moto, e parou-a na rua assim, trancando o volante para que não a pudessem tirar:

O vizinho, que ouve a moto parar ali à frente, aparece à porta e diz “Vais deixar essa moto aí?”, ao que o meu amigo respondeu “Porquê, não posso? Está legal!”.

Moral da história, à noite o vizinho teve de ir parar o seu carro para cascos de rolha. O meu amigo não ganhou a razão aos olhos do vizinho e deixou a moto à chuva, mas naquele dia foi-se deitar com um sorriso estampado na cara…

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

A Ilha Vermelha

Passem por aqui, acho que vão gostar. Modéstia à parte, até que está a ficar interessante. Ah, e pago uma cerveja a quem adivinhar o fim. Que se dane, estou a sentir-me caridoso, pago uma cerveja e um café, vá lá…

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Sempre a pensar no bem dos outros...

Se aquele pessoal do Verde Eufémia que destruiu um hectare de milho transgénico na Herdade da Lameira sabe da Cannabis do Pico, estamos lixados.

Lá vêm eles por aí abaixo, não para destruir as plantações, mas para fumá-las com o argumento de que querem evitar um mal maior: “Tá-se, não fossem-me nós a fumar-le-as, eram as crianças e os jovens… Green Power, yá!!”

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

A idade do limbo

Aquelas idades entre os 25 e os 30 são lixadas. Eu, pessoalmente, que tenho 28 anitos, sinto-o na pele. “Mas porquê?”, perguntam vocês e bem. “28 anos é uma idade tão bonita, a juventude e tal”.

E é. É uma bela idade. É daquelas idades em que conseguimos aliar o vigor do corpo a uma mente já mais ou menos madura e em que conseguimos ter uma conversa “bué da yá” com um teenager, mas ao mesmo tempo já temos o vocabulário e o conhecimento suficientes para ter um diálogo algo erudito com alguém mais velho.

O problema é que é aquela idade do “estou velho demais para isso, mas ainda estou novo demais para não o fazer”. Por exemplo, sou novo demais para ficar em casa num sábado à noite, mas já não tenho paciência para discotecas e noitadas. No entanto, também sou novo demais e nem quero ir para casa antes da meia-noite, mas, como estive a trabalhar, às 11 já dormia sem sacrifício nenhum. E por aí fora…

Digo isto porque saí ainda este sábado e cheguei a casa às 5 ou 6 da manhã. Como estou com o ritmo do trabalho, no Domingo não consegui dormir além das 10. Depois à noite, porque estava com os horários já todos trocados, não adormeci antes das 3 da manhã, e hoje como tive de ir trabalhar, levantei-me às 8.

Resumindo, se não ficasse feio, dormia uma sesta em cima da secretária que me consolava todo!

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Mistério verdadeiramente misteriosos I

Percebo os conceitos abstractos de Deus e de Fé. Percebo porque é que as mulheres dizem que os homens são todos iguais. Percebo porque é que o mar é azul e as Lagoas das Sete Cidades são castanhas. Até percebo que haja quem goste genuinamente do Mickael Carreira. Agora o que não percebo é porque é que os cajus e os pistáchios são tão caros!!

Já foram comprar algum destes aperitivos? Aquilo é mais de 5 euros o quilo! Mesmo os pacotinhos de 250 gramas são qualquer coisa como 3 euros. Há por aí algum(a) iluminado(a) que me consiga explicar esse mistério ou vou ter de continuar a comer amendoins sempre que me apetecer cajus?

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Os Simpsons... huumm...

Ontem, finalmente, vi o The Simpsons Movie! A versão em inglês, claro.

O problema deste tipo de filme, como de tantas outras obras-primas, é conseguir superar, ou no mínimo igualar, a expectativa criada através do fenómeno “culto” ou simplesmente através do marketing que lhes serve de suporte. Como sabemos, no caso do The Simpsons Movie, foi fácil presenciarmos a forte existência de ambos os factores.

Por isso mesmo, apesar de ter adorado, para mim foi como ter perdido a virgindade: uma pessoa espera, deseja, desespera, e quando finalmente acontece, damos por nós a pensar: “Oh, afinal é só isso?”

O filme mantém todos os cunhos geniais da série, conserva aquele wit simpsónico, e é, como seria de esperar, Matt Groening no seu melhor. Todavia, a impressão com que fiquei foi a que tinha acabado de ver um episódio normal na televisão. Só que em vez de ter durado meia-hora, durou uma hora e paguei por ela.

Claro que também não se pode pedir para inovarem muito mais, eu sei. Os Simpsons em si são já a inovação desde 1989, mas se fazem um filme, uma coisa diferente do normal, uma pessoa vai à espera de ver algo novo e não apenas mais um episódio. Não sei o que podiam ter feito de novo, confesso, mas eles é que ganham montes de dinheiro, eles é que têm de pensar nisso…

Concluindo, como sou fã, adorei e amei, mas como não sou fanático, admito que esperava mais…

PS- Espero que este texto tenha servido para baixar a expectativa de quem ainda não viu o filme. Pode ser que assim o apreciem mais.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Quando o silêncio é de ouro...

Estava eu aqui a pensar sobre temas para um post nesta terça-feira cinzenta de Agosto. Matutei, matutei, mas admito que não me saiu nada.

Depois fiz uma pequena introspecção e concluí: “Se não tenho nada de interessante para dizer, mais vale estar calado”. É uma das regras mais básicas que tenho acatado religiosamente ao longo da minha vida, e até hoje tem-me valido. “Mas caramba, gostava mesmo de escrever qualquer coisa!”…

Então decidi: “Olha, que se dane, vou fazer um post sobre nada”…

E aqui está ele…

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

O périplo de Água d’Alto

Eu, como muitos outros micaelenses, vejo a praia de Água d’Alto como uma das minhas favoritas.

Ontem, após uma vistoria pelas nuvens à procura de uma brecha por onde o sol estivesse a passar, reparei que a dita cuja, a brecha, estava sobre um pouco da costa sul, precisamente ali para os lados da praia de Água d’Alto. “Porreiro”, pensei eu, “alia-se o útil ao agradável”. Óculos escuros na cara, Jimi Hendrix nas colunas, braçadeiras na bagageira (nunca se sabe…), e lá fui eu de sorriso na cara para a praia.

Algo no lugar mais recôndito da minha mente tentava avisar-me num berro surdo “Aquilo é um desatino para estacionar, volta para trás!”. Mas ir à praia de Água d’Alto é como ouvir a música do Pedro Abrunhosa: a gente sabe que nos irrita profundamente, mas quando passa na rádio não mudamos de estação… (vá lá, admitem!!)

E pronto, não é que o berro surdo tinha razão? Lá chegado, fiz umas duas rondas à zona à procura de lugar para estacionar. Não havia, claro! Entre stresses de carros mal parados, de engarrafamentos estúpidos e de pessoas a andar no meio da estrada, lá fiz mais umas quantas rondas. Nada! Desisti de procurar um lugar para estacionar e comecei à procura de um buraco onde simplesmente enfiar o carro.

Nada!!

Mais uma ronda. Entre os palavrões que me ecoavam no cérebro, lá pelo meio saíam coisas como “Qual foi a parte desta m*rd* de praia precisar de um parque de estacionamento que essa gente ainda não percebeu?!?!”

Desisti de procurar o buraco. Nesta altura eu já só queria largar fogo ao carro, ir deitar-me na areia e depois os bombeiros tratariam do resto. Visto que esta não era uma alternativa inteligente, até porque depois teria de voltar para casa, decidi assumir uma atitude mais agressiva.

Foi quando vi pela esguelha do olho um senhor que ia sair com a sua moto. Fui a correr para lá, dei um apitozito e perguntei com o dedo indicador “vai sair?”. Ao que o senhor respondeu com a mão aberta “daqui a 5 minutos”, gesticulando de seguida “ainda tenho de pôr o capacete e vestir o casaco”. Retorqui eu com as duas mãos “Ora, que c#@&$#!!!, Se vais sair daqui a 5 minutos, então tira a p*rr* da moto de vez, né?”. Entre sopros e olhares ameaçadores, lá o senhor tirou a moto.

Repararam que eu disse que ele ia tirar a moto, não repararam? Ou seja, tive de lá enfiar o automóvel e sair pela porta de trás, já que as da frente não tinham espaço para abrir. Vociferei um “obrigado” ao passar pelo dono da moto, tentando manter a postura orgulhosa de macho-alfa, entretanto completamente perdida depois do ridículo de ter saído pela porta de trás do carro.

Com esta aventura semi-esquecida, lá fui eu, assobio na boca, guarda-sol na mão, protector solar no nariz, braçadeiras nos braços e barbatanas nos pés…

No fim, valeu a pena todo o esforço, já que a praia estava impecável… à excepção da senhora que só conseguia comunicar com os filhos em ondas sonoras acima dos 10.000 decibéis… mas isso já é outra história…

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Os Simpson... em inglês!!

As boas notícias vieram do Ananás de São Miguel. Tinha acabado de sair do duche quando pensei cá para mim: “Hum, deixa ver se há novidades nos blogs”. Pronto, há quem se enxague com uma toalha quando sai do duche, eu venho ver blogs. É naquela base...

Quando li a novidade, fiquei tão contente que fui a correr para o carro com o objectivo de ir ao Parque Atlântico confirmar a boa nova.

E não é que é verdade?! Fiquei tão contente que até pulei de alegria! Depois fui expulso, parece que não gostam muito de pessoas molhadas de toalha enrolada à cintura aos pulos nos corredores... vai-se lá perceber porquê...

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Coisas do destino...

Creio firmemente que existem coisas que estão destinadas a acontecer a toda a gente pelo menos uma vez na vida. Situações às quais, por mais que fujamos, nunca poderemos escapar. Sei do que falo porque fui vítima de umas destas coisas ainda hoje. Passo desde já a narrar resumidamente o sucedido:

Ora bem, tenho cá em casa uma poltrona. A dita cuja alojou-se lá no seu cantinho ainda antes de eu nascer. Morei aqui toda a minha vida e sempre me lembro daquela poltrona naquele cantinho. Hoje, não sei a que propósito, devo ter traçado uma trajectória milímetricamente diferente da usual “sala de estar – casa de banho” e piiiimba, enfiei uma biqueirada a toda a força no pé da poltrona.

Tal nunca me havia sucedido, mas, como é lógico, quando finalmente aconteceu, eu tinha de estar descalço. Claro, qual seria a piada de eu dar um pontapé na poltrona se estivesse calçado com umas botas da tropa com biqueiras de aço? Pois...

Em todo o caso, o resultado foi óbvio: o meu pé, como podem ver já de si pouco fotogénico, acabou com uma unha torcida, um dedo inchado e um penso altamente improvisado.
Este é apenas um exemplo do que eu estava a falar, já que a maior parte dos meus conhecidos já passou por uma experiência semelhante. Ou seja, suponho que era uma questão de tempo até acontecer a mim.

Sendo assim, o grande objectivo deste post passa por querer criar uma lista destas coisas que inevitavelmente acontecem a toda a gente pelo menos uma vez na vida. Depois podem riscar desta lista as coisas que já vos aconteceram, sabendo de antemão que, mais cedo ou mais tarde, o resto vos aguarda.

Ok, vou começar com os primeiros 10, mas depois preciso da vossa ajuda. Contribuam e, juntos, vamos trabalhar para ajudar o próximo. Aqui vai:

1- Dar uma biqueirada num móvel quando se está descalço;

2- Esquecer do guarda-chuva no único dia da semana em que chove, apesar de ter feito um sol descomunal de manhã;

3- Criar-se um silêncio repentino na sala mesmo no momento em que estamos na parte mais porca de uma piada porca;

4- Perder o BI pela primeira vez na vida exactamente no dia antes de uma viagem;

5- Ficar sem bateria no telemóvel quando estamos à espera daquela chamada importante;

6- Passar meses sem nada para fazer e depois ter no mesmo fim-de-semana três aniversários e dois concertos fixes, mas não poder ir a nenhum porque, por acaso, neste fim-de-semana temos a comunhão de um primo afastado que acordamos em ir porque pensamos “assim como assim, também não vou ter nada para fazer...”;

7- Saber a matéria toda de cor, mas ter uma branca única e exclusivamente durante os 90 minutos do exame;

8- Esperar uma hora na fila do guichet A, para depois chegar à nossa vez e dizerem que o nosso assunto trata-se é no guichet C;

9- Fazer uma viagem longa a ouvir música da treta na rádio, e depois quando finalmente chegamos e estamos a desligar o carro, começa aquela música mesmo porreira que já não ouvíamos há montes de tempo;

10- Avariar o carro numa sexta-feira às seis da tarde...

Mandem mais, temos um mundo para salvar...

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Aqui era suposto ser um título...

Visto que me vou ausentar uns diazitos, aproveito para vos deixar um daqueles apogeus da sabedoria ocidental, o pensamento do dia:

"Nós nascemos sem pedir e morremos sem querer.
É aproveitar o intervalo!"

PS - ainda pensei no "Mais vale uma pedra no sapato que um grão de areia no preservativo", mas era capaz de cair mal...

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Trabalhar em Agosto...

Trabalhar em Agosto é assim uma coisa como que... estranha. Está bem, o mês só começou ontem, mas como já não sei o que são férias há uns três anos, daquelas em que se descansa e tudo, posso dizer que tenho conhecimento de causa sobre o trabalhar-se na altura em questão.

Por muita vontade que tenhamos de produzir, ninguém atende os telefones, os mails não são respondidos, não se consegue entrar em contacto com viv’alma, as cidades ficam desertas, as portas fecham-se e conseguir uma assinatura é mais difícil do que ouvir a Paris Hilton dizer uma coisa inteligente.

O que se passa é uma espécie de efeito de bola de neve. Isto é, metade do país pára porque vai de férias, logo 25% de quem ficou a labutar produz a meio-gás porque precisa da primeira metade para avançar serviço. No entretanto, dos outros 25%, para aí uns 20% também acabam por ser atingidos, já que não conseguem fazer nada sem que os 75% voltem à acção. Os restantes 5%, coitados, têm que dar-lhe em quente porque fazem o seu dinheirinho às custas das férias dos outros.

Resumindo, em Agosto metade do país tira férias do serviço… a outra metade tira férias no serviço.

No fim, como sempre, quem se lixa é o mexilhão!

PS - tirando o facto de ter inventado as estatísticas todas, estas apresentam uma margem de erro de 0.45%.

PPS – aqui entre nós, também inventei a margem de erro…

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