Ficção vs. vida real
Admito que sou viciado em séries como os Perdidos, Prison Break, Dr. House, coisas assim. Bem vistas as coisas, têm aquele efeito de telenovela, mas são um bocado mais inteligentes e bem construídas. Já para não mencionar que fica bem melhor dizer que gosto de ver os Perdidos que afirmar que não perco um episódio da Floribela.
Isso vem a propósito de uma conversa que tive no outro dia sobre a menina desaparecida, a Madeleine McCann. Dizia-me um colega que toda esta situação já devia ter sido despachada, que era passar o DNA lá no coiso, revistar o quarto com um espectrómetro (?), ver se os pais tinham vestígios microscópicos de moléculas polarizadas, e pronto. Estava resolvido o caso.
O problema é que a vida real não é como o CSI. Os crimes não se resolvem numa hora através de tecnologia surreal e deduções lógicas à filme: “Bom, a gente tem o DNA do Manuel e as pegadas do João. Através da análise ao dedo grande do pé esquerdo do Manuel, a gente encontrou partículas de sal e areia, o que quer dizer que ele estava na praia à hora do crime. Logo, o bandido é o João”. E depois quando o João é confrontado com tais provas irrefutáveis, confessa tudo à primeira. E até explica porque é que o fez…
Escusado será dizer que a vida real também não é como o Dr. House, onde temos um médico apanhado e carismático que descobre que afinal o problema é aquele vírus muito muito muito raro que o paciente apanhou com uma prostituta vietnamita na Tanzânia há 12 anos atrás, curando-o em minutos com uma vacina que por acaso estava ali mesmo à mão.
Estas séries de ficção são porreiras, bem feitas, e bem representadas, mas é preciso ter a noção que são isso mesmo: ficção.
Por isso, caros amigos, não nos estendamos nas críticas à polícia e aos médicos porque eles não chegam aos calcanhares dos senhores Gil Grissom e Gregory House, tá bem?
Isso vem a propósito de uma conversa que tive no outro dia sobre a menina desaparecida, a Madeleine McCann. Dizia-me um colega que toda esta situação já devia ter sido despachada, que era passar o DNA lá no coiso, revistar o quarto com um espectrómetro (?), ver se os pais tinham vestígios microscópicos de moléculas polarizadas, e pronto. Estava resolvido o caso.
O problema é que a vida real não é como o CSI. Os crimes não se resolvem numa hora através de tecnologia surreal e deduções lógicas à filme: “Bom, a gente tem o DNA do Manuel e as pegadas do João. Através da análise ao dedo grande do pé esquerdo do Manuel, a gente encontrou partículas de sal e areia, o que quer dizer que ele estava na praia à hora do crime. Logo, o bandido é o João”. E depois quando o João é confrontado com tais provas irrefutáveis, confessa tudo à primeira. E até explica porque é que o fez…
Escusado será dizer que a vida real também não é como o Dr. House, onde temos um médico apanhado e carismático que descobre que afinal o problema é aquele vírus muito muito muito raro que o paciente apanhou com uma prostituta vietnamita na Tanzânia há 12 anos atrás, curando-o em minutos com uma vacina que por acaso estava ali mesmo à mão.
Estas séries de ficção são porreiras, bem feitas, e bem representadas, mas é preciso ter a noção que são isso mesmo: ficção.
Por isso, caros amigos, não nos estendamos nas críticas à polícia e aos médicos porque eles não chegam aos calcanhares dos senhores Gil Grissom e Gregory House, tá bem?
1 comentários:
isto para não falar do perigo que seria ter um michael scofield infiltrado na cadeia de ponta delgada! :))))))
Enviar um comentário