segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Entrem com o pé direito...

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Previsões para 2008

E com o novo ano à porta, vou tentar fazer aqui 3 previsões para os próximos tempos:


1- Prevejo uma grande mudança para o país… É verdade, temos vindo a andar em primeira, não é? Devagarinho. Mas agora eu prevejo uma outra mudança… a marcha-atrás.


2- Em termos sociais, estou a prever muita greve:

-> o Presidente da República vai fazer greve, porque as pessoas vão deixar de prestar atenção aos seus discursos;

-> a Assembleia da República vai certamente fazer greve, porque ninguém dará por isso;

-> e o Governo da República vai fazer greve, porque o próprio povo vai implorar-lhe que pare de governar durante uns dias.


3- Em termos políticos:

-> Vamos
assistir a uma melhoria significativa da actuação do Joe Berardo, vai tornar-se numa excelente pessoa…. Sobretudo quando deixar de tomar os psicotrópicos e alucinogénicos…

-> O Sócrates nunca mais vai mentir. Inclusive, eu tinha na minha casa uns Relógios da Mentira… são uns relógios que dão umas voltas sempre que se diz uma mentira. Tinha um por cada político mais importante… Por acaso o do Sócrates estava mesmo junto à minha secretária… servia-me de ventoinha.

domingo, 23 de dezembro de 2007

Feliz Natal !!

É verdade, mais um natal. Chiça, que o tempo voa depressa. Aliás, voa mais do que depressa, voa depressa pa' caramba!

Em todo o caso, desejamos a todos vocês um FELIZ NATAL, cheio de saúde, humor e boa disposição, que é o que é preciso!!!

Aqui fica uma prendazita...

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Cartomantes e videntes e afins…

As pessoas dizem sempre “Ah, o Professor Bambo é, tipo, todo coiso e tal”, mas isto de ser cartomante e vidente neste país tem muito que se lhe diga. E porquê? Ora, porque o nosso país é muito previsível. É muito fácil adivinhar o que vai acontecer e, sobretudo, aquilo que não vai acontecer…

Posso dar-vos dois exemplos: 1) a descida dos impostos… não vai acontecer; 2) o descongelamento das progressões das carreiras… também não… Aliás, o único descongelamento que vai acontecer nos próximos tempos é o do Perú do Natal…

Isso do país ser muito previsível traz vantagens à profissão de cartomante, pois não dá muito trabalho a ter que dispor as cartas… às vezes é possível acertar mesmo sem ver as cartas. Por outro lado, também traz desvantagens, pois faz crescer a concorrência, já que todos têm a mania que sabem e vão adivinhar tudo… Mas paciência!

Só para ilustrar o que acabo de dizer, reparem lá no caso que vos vou contar: conheço um jovem que consultou um outro cartomante de renome, pois queria suicidar-se e não sabia como fazê-lo. Já tinha tentado tudo: atirou-se para cima de um camião e o camião travou a tempo; disparou com uma arma e ela encravou; tomou veneno e já estava fora do prazo (ganhou só uma dor de barriga).

De maneiras que queria que o referido cartomante o ajudasse. Ora, ele não podia fazê-lo directamente, né? A sua Ordem, portanto a Ordem dos Cartomantes, informou-o que o código deontológico profissional não permitia o homicídio.

E vai daí, ele (sem ter que ir ver as cartas) disse ao jovem: “Olhe, você vai apanhar um avião, vai dirigir-se à Madeira e depois, quando estiver bem no centro do Funchal, vai dizer muito alto para todos ouvirem: “O João Jardim é um palhaço, pá!””

Pois bem, no outro dia o jovem foi a enterrar…

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

A poesia, a imaginação e o sucesso da P.J.

Os responsáveis pela Polícia Judiciária em Portugal julgo que também seriam bem sucedidos se tivessem optado pela literatura ou pela publicidade como áreas profissionais. Reparem bem, caros leitores, nos sugestivos e apelativos nomes que colocam nas suas operações... estão a ver?! Reparem nos recursos estilísticos a que recorrem, matéria mais que suficiente para ser pedagogicamente aproveitada e colocar os nossos jovens a aprender as riquezas da nossa língua.

Veja-se o caso da recente operação no Porto, "Noites brancas"... bonito e muito poético! Mas ajudem lá:

a) isto será uma antífrase, um eufemismo levado ao extremo para designar as "noites negras" do Porto?

b) ou será antes uma hipérbole?!... Tão grande é a vontade de criar uma nova e inesquecível imagem das noites no Porto chega-se ao exagero de afirmar que a noite não só deixou de ser negra, como também deixou de ser escura... passa a branca, em útlima instância deixa mesmo de ser noite!

c) ou será simplesmente um paradoxo? Como podem as noites ser brancas?

E as outras operações: o "Apito Dourado", a Operação Furacão", são o quê?!... fábulas... alegorias?

Vá lá... aceitam-se propostas de análise estílistica destas e de outras operações!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

E-policing...

Soube através daqui que agora vai ser possível apresentar queixa à polícia pela Internet. O conceito é o 'E-policing' e, considerando que visa facilitar as relações do cidadão com as autoridades, penso que é de louvar. Já estou a imaginar um primeiro contacto pelo Messenger:

Ana says:
Está aí alguém??

PSP says:
Yá :-)

Ana says:
Penso que tenho um intruso cá em casa!!

PSP says:
Dd tcls?

Ana says:
O quê?

PSP says:
Donde teclas, lol?

Ana says:
Rua Dr. Amorim. Nº12. Por favor, venha depressa, estou a ouvir subir as escadas!!!

PSP says:
Xau, iss é gd nóia :-(

Ana says:
O quê?

PSP says:
Ñ sei k faxê, tnh k prgnt ao xéf, pk ele é k xábe, tázaver? É tipo ele é k é o manda-xuva néssa cena, captáxte? >:-(

Ana says:
O QUÊ??

PSP says:
Kés curtir uma Web-cam, pá gent ver-xe? ;-)

Ana says:
Estão a arrombar a porta do meu quarto!!!!!

PSP says:
Xiii, ganda móka, lol !

Ana says:
Por favor, eu não…



PSP says:
lol, táx aí?... Olha, bazou e nem mandou um wink nem nada… Que xtúpida! :-(

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Parabéns à gente!!

É verdade, o blog faz hoje 3 anos, o que o torna um dos mais antigos, mais respeitados e mais visitados dos Açores. Pronto, um dos mais respeitados e mais visitados dos Açores… Vá lá, um dos mais visitados… Ok, um dos…

Adiante…

Este é o nosso tricentésimo déc… trigés… trecenté… é o nosso post 300 e tal, e é com grande satisfação que o publicamos, anunciando desde já a nossa intenção de quadruplicar este número num futuro próximo… sendo que o tempo é sempre uma noção muito relativa, claro…

E para celebrar a ocasião, já que nenhuma festa que se digne acaba sem que haja um espectáculo, convidamos hoje os Poetas do Andaime para cá virem alegrar o nosso estaminé.

Continuem a passar por cá, que nós também havemos de ir passando…

Senhoras e senhores, os Poetas do Andaime!!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

E a África aqui tão perto

Arranca amanhã a Cimeira África Europa, que na edição deste ano terá lugar em Lisboa. Até aqui tudo bem!

É interessante salientar que é no continente africano que se registam os piores casos de pobreza extrema, desigualdade social e de governação ditatorial (se excluirmos o caso do Alberto João na Madeira).

Assim, há 3 aspectos que eu, um simples observador apartidário (e que só estive em África de fugida), gostaria de assinalar:

1º. Não se fala no Darfur na cimeira... a coisa mais parecida que se referiu foi quando Durão Barroso terá dito ao Sócrates: "Sabes onde é que há cuecas muito baratinhas? É no Carrefur."

2º. A vinda do presidente Robert Mugabe é de aplaudir. Vejamos - se se vai a um congresso de futebol convida-se o Ronaldo, se se vai a um congresso de bailarinas convida-se o Nuno Gomes. Se se vai a uma cimeira para falar de tirania fratricida convida-se o Mugabe. Há que dar valor a quem percebe dos temas de que fala.

3º. Falando de pobreza extrema, gostaria de sublinhar o "apertar o cinto" do presidente Kadaffi, que veio a Portugal com uma mini-comitivazita de apenas 200 pessoas, 5 carros blindados BMW, 2 tendas de luxo com 250 m2 cada e com os seus bichitos de estimação Bóbi, Chouriça e Liedson (um elefante, uma girafa e um leão que não faz mal a ninguém, respectivamente!!).

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Hortotuna

E conforme o prometido, cá está. A estreia mundial da HORTOTUNA - Tuna Masculina Académica do Departamento de Oceanografia e Pescas do Pólo da Horta da Universidade dos Açores.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Não há paciência!!

Estou na rua que desce para a Mãe de Deus, enfiado num engarrafamento há 20 minutos porque lá à frente há uma escola primária. A fila é interminável e anda a 1 metro por minuto. Não sei o que é pior: se o desperdício de esperma que decide ultrapassar a fila toda e ir em contra-mão até ao fim da rua para deixar a menina na escola; se o asno armado em Madre Teresa que, depois do desperdício de esperma ter deixado a filha à porta da sala de aula, faz sinais de luzes para o deixar entrar incólume na fila.

É assim, eu sou uma pessoa irritantemente calma. Sou aquele gajo que está num avião a cair, vira-se para a pessoa do lado e diz: “Olhe, importa-se de gritar mais baixo? É que o avião não cai mais devagar só porque está a berrar acima dos 874 decibéis”. Mas este tipo de coisa mexe-me com o pâncreas de tal maneira que…

Gostava só de esclarecer duas coisas:

1- Sou o primeiro a deixar toda a gente passar à minha frente com um sorriso prestável na cara, mas não suporto chico-espertos armados em bestas com a mania que são mais inteligentes do que os outros. Sabem porquê? Porque há sempre um tanso que faz com que eles se safem com o seu chico-espertismo e que, do alto da sua estupidez crónica, acabem mesmo por ser mais inteligentes do que toda a gente.

2- A sério, os miúdos podem andar 15 metros a pé até à escola. Não é preciso deixar que o carro da dianteira saia da frente da porta da escola para avançar e largar lá o rapaz ou a rapariga. Eu juro que existem estudos que dizem que andar não faz mal à saúde, e duvido muito que naqueles 15 metros haja um lobisomem ou um farfalha escondido atrás dum arbusto pronto a atacar.

Para finalizar este texto, e porque é bom para soltar o resto do stress ainda acumulado nos nós dos meus dedos, gostava apenas de largar um pequeno desabafo em forma de semi-palavrão. Com licença...

Fooosga-se!!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Hortotuna... nasceu um mito

Ou então não...

O Insula aconteceu ontem, dia 1, na aula magna da UA e nós fomos até lá dizer umas graçolas.

Entre renas de ceroulas, mestres de obras, gatos pingados, médicos da Canada do Peixe Assado (já agora: para quando uma "Canada do Peixe Grelhado ao Sal"?) e contadores de anedotas, houve um grande momento que marcou a noite: o nascimento de mais uma tuna açoriana!!

Trata-se da HORTOTUNA, que ontem lá realizou a sua 1ª actuação tendo tocado 4 temas de belo efeito: "Fontes Hidrotermais", "Telemetria do Cachalote", "Corrente do Golfe" e "Vulcão dos Capelinhos". Temas arrepiantes pela sua estupidez, mas sobretudo pela sua péssima qualidade.


Não percam dentro de dias o video clip deste sketch!

domingo, 2 de dezembro de 2007

Novo look

Para os menos atentos (pa caramba), o nosso blog tem um novo visual. No mês em que este estaminé faz 3 anos, e porque é Natal, achamos que era altura de lhe dar uma prenda. E vai daí, uma makeover.

Espero que gostem da nossa nova cara...

Depois no próximo dia 14, dia em que o blog celebra os seus 3 anos, havemos de fazer uma coisa especial, tipo, sei lá, um post a dizer que o blog faz 3 anos...

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Be afraid, be very afraid...

Hoje de manhã pus-me a folhear a imprensa cá do sítio e, claro, mal me vi sem ninguém à volta, fui logo aos suplementos infantis. Foi lá que parei e, pela primeira vez, olhei atentamente para o Pontinhas, a mascote da Câmara Municipal de Ponta Delgada.

Sou só eu, ou esta deva ser a mascote com o aspecto mais psicótico que existe?

Vejam lá as sobrancelhas do indivíduo, viradas para baixo em acento de malvadez, como que a planear roubar a pensão àquela velhinha do 3º-Esquerdo. E as auréolas estranhas à volta dos olhos? Se não o conhecesse, diria que estava a atravessar uma trip menos simpática de LSD. Já para não falar no cabelo à arrumador de carros...

Não sei, mas se fosse criança, essa figura seria certamente protagonista de muitos dos meus pesadelos!

- AAAHH, mãããee!!!!
- O que foi? Estavas a sonhar outra vez com o Pontinhas?
- Sim, ele queria que eu experimentasse crack, e depois quando eu disse que não queria, ele começou a gritar muito comigo, e deu-me pontapés no céu-da-boca e arrancou-me uma bochecha à dentada e… e…
- Calma, calma… foi só um sonho…

Mas seria mesmo só um sonho?!

domingo, 25 de novembro de 2007

Isto, meus amigos, é arte!

Estou certo que todos conhecem esta bonita peça de arte pós-modernista, esta escultura que, certamente, iguala em génio obras ímpares como a Vitória de Samotrácia, os mármores de Elgin ou a Vénus de Milo.

Os Tunalhos já prestaram a sua pequena e singela homenagem a esta bonita concepção estética neste documentário sobre Ponta Delgada, mas facto é que houve grandes desenvolvimentos artísticos, o que me deixa particularmente entusiasmado.

Não satisfeito com a forma como a obra já de si representa a premissa teórica da Ideia, o artista decidiu aplicar um je ne sais quoi à escultura que só a veio enriquecer. Foi decidido, e reparem na genialidade da coisa, enfiar um tubo de água pela escultura acima e voilá: agora a escultura é também... uma fonte!!

Magnifico!

Eu não percebo muito de arte, estou mais virado para a Formula 1, mas quando reparei neste pequeno pormenor, o do tubo, confesso que me correu uma lágrima silenciosa pela face abaixo.

Reparem na forma graciosa como a água sai a esguichar do tubo e cai no chão, criando assim uma pequena poça de lama à sua volta, como que querendo lembrar ao público a sujidade na alma do indivíduo contemporâneo.

E o desperdício contínuo da água? Ali, a jorrar para o chão 24 horas por dia, sem qualquer tipo de sistema de recuperação? Ah, uma excelente representação do consumismo do séc. XXI.

Como se isso não fosse suficiente, reparei ainda noutro pormenor. Vejam a forma como a água cai elegante sobre as luzes que estão no chão.

Maravilhoso!

Agora, para além das pessoas poderem ver a bonita peça, também a podem sentir. Basta descalçar, colocar o pé na poça, e poderão sentir 875 Volts de arte pelo corpo acima! Prodigioso!

Admito que fiquei tão fascinado pela beleza platónica deste tributo ao intelecto divino, que preparei um pequeno vídeo para que possam ver e ouvir esta admirável construção. Espero que gostem...



Soberbo!

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

1 de Dezembro, Aula Magna da UAç

Os Tunalhos estão a preparar-se arduamente para o IV Insula - Festival de Tunas Femininas. Ao princípio a coisa custou a arrancar, a inspiração estava enferrujada, e o melhor sketch que conseguimos construir estava a ficar qualquer coisa como:

- Eh pá, o tempo está húmido hoje, não está?
- Sim, devem estar uns 80%.
- Sim, prái...
- .....
- E de repente chove...
- Pois, diz que sim...
- Pois...
- .... pois...
- E aquele Benfica?
- Xiii, nem me fales!
- Tá bom, tá...
- ....
- ....
- Nem parece que estamos em Novembro... está calor... tipo, abafado...

Pronto, e a coisa continuava nisso uns 5 minutos. O sketch em si eventualmente poderia arrastar-se para os 10 minutos se por acaso estivesse frio, isto porque aí entraríamos na área das gripes e das constipações, o que, pela nossa experiência em palco, ainda dá para matar um bocado de tempo....

Mas isso foi no princípio. Agora as coisas estão bem encaminhadas e os sketches estão a fluir como uma equipa de hóquei em patins na cama da Elsa Raposo.

Sendo assim, já é seguro avisar-vos que devem marcar aí nas vossas agendas o dia 1 de Dezembro, na Aula Magna da Universidade dos Açores, que é para não se esquecerem. (O mesmo se aplica aos que não têm agenda, porque se não têm uma agenda é porque não têm uma vida tão agitada ao ponto de precisar de uma, por isso, assim como assim, não devem ter nada melhor que fazer nesse dia).

Ah, e nunca é demais referir que é um Festival de Tunas Femininas (wink, wink)!

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Eleições...

Hoje é o dia em que cerca de dez mil militantes açorianos do partido laranja elegem o seu novo presidente para as ilhas. Sou só eu, ou estas eleições e respectivas campanhas passaram ao lado de quase toda a gente? Quer dizer, nestas últimas semanas acho que ouvi falar mais das eleições para delegado de turma lá na classe da minha sobrinha do que das directas do PSD.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

'Bóra salvar o mundo!?

Ontem, num ataque de romantismo, a minha namorada pediu-me que a levasse a um sítio caro. Eu disse “Claro, minha querida, tudo o que quiseres”. Entramos no carro e levei-a a uma bomba de gasolina...

Eh pá, aqui entre nós que ninguém nos ouve (porque isto é um blog e só dá mesmo para ler, se bem que era possível fazer um vídeo e aí ouvia-se, mas isso ia dar muito trabalho e não me apetece), a gasolina está estupidamente cara!!

Sei que isto não é novidade nenhuma, sei que o preço dos combustíveis está repetidamente a aumentar há montes de tempo, mas esta é daquelas indignações que passa a semana adormecida e depois abalroa-me violentamente sempre que vou atestar o carro…

Caros(as) amigos(as), o que se passa é o seguinte: nós já colocamos sondas espaciais no esfíncter anal do apóstolo traidor, já exploramos os fundos dos mares com submarinos, os telemóveis desenvolvem-se tão depressa que se tornam desactualizados 0,47 segundos depois de serem comprados, conseguimos observar galáxias a 100 mil anos-luz de distância (nem sei o que isso é, mas deduzo que seja longe cmó cara… ças), inventamos a Internet e o Family Guy… e não conseguimos inventar uma porcaria dum carro que ande, sei lá, a bosta de vaca?!

(Pronto, bosta de vaca é capaz de ser uma má ideia, mas dado o tom de revolta com que construí o parágrafo, achei que a referência aos dejectos dum animal engraçado daria mais ênfase à coisa. Vá, esqueçam a bosta de vaca… a sério).

Continuando, os maiores avanços tecnológicos na história da humanidade têm ocorrido quase sempre motivados por duas grandes razões: guerra e/ou sexo. Isto é, o Homem constrói (1) para destruir alguma coisa e matar montes de gente ou (2) para ver se molha o carapau. Ponto final.

Com isto em mente, as minhas propostas para salvar o mundo do petróleo reduzem-se a duas hipóteses: ou convencemos os americanos que seria divertido invadir o Irão usando apenas tanques e porta-aviões movidos a energia solar; ou lançamos um concurso mundial onde quem inventar um carro movido a bosta de panda ganha como prémio a Scarlett Johansson ou o Brad Pitt, sendo que se o carro for dos 0 aos 100 em menos de 4 segundos, pode ficar com os dois.

PS- A sério, carros movidos a bosta do que quer que seja é sempre um mau conceito… Se quiserem inspiração, vejam isso, que até parece uma ideia bem esgalhada.

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Aprendam com os espanhóis

Segundo as notícias de hoje, a Audiência Nacional espanhola condenou a perto de 40 mil anos de prisão três dos oito principais acusados dos atentados de 11 de Março de 2004, em Madrid.

Assim é que se faz, pá!

Por isso é que a justiça em Espanha é melhor do que a nossa. Quer dizer, aposto que se fosse em Portugal, os bandidos apanhavam só 10 mil anos e era um tal vê-los a sair em liberdade condicional daqui a 5 mil!...

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Dicas aos condutores

Aqui vão umas dicas aos condutores que têm de vir trabalhar para Ponta Delgada. Não venham pela Avenida, que aquilo está um caos por causa das obras. Também não venham por São Gonçalo, porque com a confusão dos semáforos arriscam-se a ficar mais tempo parados do que a andar. Esqueçam a 2ª Circular, porque nem conseguem entrar na cidade pela saída do Parque Atlântico por causa das escolas, nem na saída para a Avenida Príncipe do Mónaco por causa das obras da nova rotunda. Ah, nem se fala da Mãe de Deus, que, também por causa das escolas e dum semáforo estranho que instalaram para lá, é igualmente uma agonia. Se vierem por Santa Clara, nunca mais se despacham porque…

Olhem, sabem que mais? Aqui vai a minha dica: mal acordarem, vão para a cozinha, fechem as portas e janelas, e liguem o forno. Quando atingir a temperatura máxima, abram-no e deixem-se ficar sentados à frente do calor uns bons 10 minutos. Depois, muito depressa, dispam-se completamente, abram a porta do frigorífico e sentem-se lá à frente dele outros 10 minutos. Repitam este ritual mais três vezes e, no fim, enfiem umas boas cabeçadas na parede.

Depois é só ligar para o serviço, pedir para falar com o chefe, e dizer com uma voz sofrida: “Ai, que não vou conseguir trabalhar esta semana. Estou com uma bruta pneumonia, e esta enxaqueca está a dar cabo de mim…”

Acreditem, vai doer menos do que tentar entrar em Ponta Delgada…

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Se fosse um outro qualquer até a hemorróida penhoravam

Isto dos pais agora terem que assumir as dívidas dos filhos não está correcto! Onde é que já se viu um filho dar cabo, assim, da vida do seu velhote que não fazia a mais pequena ideia do que que se tinha passado (sintomas de Alzheimer).

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Paulo Portas revela razão da sua visita

Paulo Portas, em declarações exclusivas ao blog dos Tunalhos, revelou a verdadeira razão da sua visita aos Açores. Segundo o presidente do CDS/PP, toda a sua digressão pelo arquipélago é apenas uma desculpa para que passe por um local específico… Rabo de Peixe.

Diz Paulo Portas que o seu grande interesse é conversar com os pescadores daquela área, famosos pelo resgate de náufragos. “Bom, se eles conseguem recuperar barcos afundados, pode ser que também o consigam fazer com carreiras”, concluiu o presidente do CDS/PP.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

O futebol, o terrorismo e as mulheres

A semana passada para mim foi assim uma coisa brutal. Montes de trabalho, com dias que acabavam às 11 da noite, a correr dum lado para o outro, a atender um telefonema com a mão esquerda, a mandar um sms com a direita, a responder a mails com um pé, e aproveitando uma das narinas para enfiar uma caneta e assinar um oficio. (Deixava sempre um pé livre e reservado para ir aos pulinhos à casa de banho. Há coisas que, pronto, lá têm de ser…)

No meio de toda esta confusão, lembrei-me daquela estatística que diz que os homens são mais fiéis aos clubes de futebol do que o são às suas mulheres. Não sei porque diabo me fui lembrar disso, mas fez-me alguma confusão, já que nem sou grande fã de futebol. E aposto que ao Cláudio Ramos ainda deve ter feito mais, que ele não parece ser grande fã de mulheres.

É assim, confesso que sinto uma certa curiosidade pelos grandes jogos, mas se fosse preso por terroristas e, por alguma razão estranha, eles dissessem que Alá é grande e que me matavam se eu não enunciasse o nome de quatro jogadores, sei lá, do Benfica… bom… digamos que seria um dia triste para a minha família.

E diz a estatística que isto não se passa só com o futebol, mas também com marcas de tabaco e de carros. Ou seja, parece que os homens são mais fiéis a… a… a tudo do que o são às mulheres.

Todo este raciocínio, desde o assinar o ofício com a narina, passando pelo futebol, pelo terrorista com a arma apontada à minha cabeça e pela lealdade, acabou então por me fazer chegar à seguinte questão: será que gostamos assim tanto de conduzir com um cigarro na boca a ouvir o Sporting-Porto?

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Açores Terra de Futuro - Destaque VISÃO

1 - Foi interessante ver o especial que a revista Visão deu ao nosso arquipélago, destacando o desenvolvimento que tem tido e as inúmeras oportunidades ao nível do investimento e atracção a diversos níveis. Diziam os repórteres, após a sua saída do Aeroporto João Paulo II, "A estrada que dá acesso à cidade... é colorida por outdoors que anunciam produtos e serviços de empresas locais, destacando-se os de casas de strip tease feminino". Ora aí está! A primeira nota de modernidade e desenvolvimento! Claro que o fenómeno não resultou em Bragança, talvez por uma questão de mentalidade, mais retrógada, que perseguiu esse sinal de desenvolvimento! Nós, apesar de ilheus, nesse aspecto, somos muito abertos.

2 - Depois, continua a reportagem,"Ponta Delgada é a cidade mais desenvolvida dos Açores. A freguesia tem 66 mil habitantes..." Está correcto! Esse número deve ser o somatório dos vários concelhos da cidade (Matriz; S. Sebastião, S. Pedro, S. Roque, etc).

3 - Em S. Miguel estamos, então, perante uma "terra de oportunidades", e no dizer do Sr. Presidente do Governo Regional a região é "tranquila e transmite tranquilidade... Isso desperta a atenção das pessoas. Os Açores não são notórios na comunicação social do Continente, nem querem ser." Aqui assinamos por baixo!

4 - Aliás, é bom que seja moderada a divulgação da nossa notoriedade e da nossa atracção. Não queremos cá todo o tipo de investimento. Preocupa-me este destaque na Visão... não vá o crime organizado do Continente querer assentar praça nas nossas ilhas para fazer assaltos, nomeadamente aos nossos bancos, à mão armada (coitado do BCA). Em todo o caso, pensando bem, talvez esses grupos de crime organizado nunca optem por vir para cá. Quando fossem comprar o bilhete na SATA iriam compreender que " o investimento no crime, por cá, não compensaria". Iriam mesmo chegar à conclusão que não poderiam concorrer com a SATA que, para todos os efeitos, já é uma espécie de "grupo de crime organizado", constantemente a assaltar os nossos bolsos.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

O mistério das bruxas da noite...

Acredito piamente que acontecem coisas mágicas durante a noite, tipo bruxarias e feitiçarias, que estão para além da compreensão humana. Consegui hoje de manhã a prova deste facto quando me vi ao espelho. Apoiando as mãos na bacia, olhei em frente no meio de um bocejo, e ia-me assustando com tal visão.

As olheiras quase me batiam nos joelhos, o meu cabelo parecia ter sido palco de uma pequena guerra civil, e proferir uma palavra era tão difícil como abrir nozes entre as nádegas, sendo que a minha capacidade de fala reduziu-se a uns grunhidos e roncos mal-dispostos.

“Como é possível que, todos os dias de manhã, eu seja uma pessoa completamente diferente de que era quando me fui deitar?”, matutei eu. “Bruxaria! Claro, só pode!”

O meu pensamento seguinte, que é d´homem, foi logo: “E a Angelina Jolie? Será que também é atacada pelas bruxas da noite? Será que ela também parece um babuíno hamadríade mauritano reformado e em plena andropausa quando acorda? Hum, não sei, mas o Brad Pitt é gajo para saber”.

Adiante. Hoje à noite vou montar uma câmara de infra-vermelhos no meu quarto, apontada para a minha cama, a ver se apanho alguma actividade paranormal que justifique tais eventos matinais. Esta vai ser a minha nova cruzada.

Depois se houver novidades, conto-vos logo…

PS- Não, eu nunca abri nozes entre as nádegas, mas diz a lógica que há-de ser difícil…

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

"Não gosto da avó... Come só as batatas!"

Esta vida é terrível...

Nós homens temos de suportar todas as privações e mais algumas. Ele é as bolas na braguilha, ele é gajas a tirar pontos negros, bem, eu sei lá! Mas o pior de tudo é ter de fazer a barba todos os dias. É quase tão mau como o parto para as mulheres... acho eu, porque no outro dia falei com uma enfermeira que assistiu a um e ela disse que não lhe doeu nada!

Mas voltemos à barba. Todos os dias meus amigos... a gilete para cima, para o lado, para o outro, à volta do pescoço (onde aquilo é cada pelo virado para seu lado), ao pé do nariz e dos lábios (que volta e meia lá ficam sem um filete), enfim, não há solução.

Ou será que há?!?

Pois claro que há! Estava eu a ver o "Silêncio dos Carneirins" quando me deparo com a brilhante solução: o canibalismo!

Ora acompanhem-me: um tipo papa (literalmente) um humano (ou uma humana), vai para a cadeia da Calheta e depois anda com uma bonita máscara de hóquei e PIMBA!!! Já não precisa de fazer mais a barba, porque aquilo tapa a cara toda a um gajo!

Genial. Vamos mas é comer menos vaquinhas, porquinhos e galinhas (tudo no diminutivo!), que o problema da barba já era!

"Desde que papei a minha vizinha, nunca mais usei a gilete." (Hannibal Lecter)

domingo, 30 de setembro de 2007

Elixir

Voltei renovado. Já há algum tempo que não vinha aqui ao blog. Depois das férias e do mês inicial de arranque "arrastado" no trabalho não tive muito tempo para me cultivar ao ponto de vir cá dizer coisas bonitas sobre temas intelectual e culturalmente interessantes, como por exemplo o futebol ou mesmo a política. Agora já me sinto preparado. Fui ontem à Ópera no Teatro Micaelense ver o "Elixir de Amor" de Donizetti levado à cena pelo Teatro Nacional de S. Carlos. Já há muito tempo que não ia à ópera. A última vez foi quando tinha 39 anos.... foi há ... um dia atrás... ontem, precisamente!
Para quem não percebe nada do assunto gostei de tudo: do dinamismo do espectáculo, das alterações do cenário, do ambiente bucólico, das emoções que nos proporciona o jogo entre as interpretações vocais, a situação dramática e a orquestração musical. Tudo num ritmo muito vivo e apaixonado e num crescente melodioso capaz de proporcionar muita "lágrima furtiva". (Que tal? Hã? Saiu-me cá de dentro!)
A próxima produção dos Tunalhos será uma ópera!

El Greco

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

A luta...

Vivi hoje de manhã um dos momentos mais emocionantes da minha vida. Todavia, foi um dos mais tristes também.

Estava eu a lavar os dentes (27 é o dia de cada mês em que lavo os dentes), quando comecei a sentir uma pequena comichão no nariz. Pensei logo cá para mim: “Hum, vem aí espirro”. Com a força de vontade de um guerreiro neozelandês, apertei o músculo da narina esquerda e lá afastei o perigo.

Mas ele continuava lá, o espirro, à espreita, à espera do momento certo para atacar. Eu, ingénuo e inocente, continuava com a minha labuta dentária, ora para cima, ora para baixo, mais para a frente, mais para trás.

Quando de repente, sem aviso, o espirro atacou. Numa questão de segundos, a comichão na parede interna do nariz explodiu, abri a boca, inspirei fundo, coloquei a língua no céu-da-boca, e lá vinha ele.

Tal qual um samurai, vi logo o que ia acontecer. Ia espirrar, mas com a boca cheia de espuma da pasta de dentes, ia borrar a casa de banho toda, especialmente o espelho à minha frente. A consequência? Minha mãe matava-me!

Então, num momento à MacGyver, num micro-segundo, tirei a escova da boca, virei a cabeça para baixo e espirrei a toda a força para a bacia. Depois de ver o que tinha acontecido à pobre bacia, percebi a tragédia que tinha acabado de evitar no espelho da casa de banho. Era um herói!

Agora perguntam. Porque é que eu digo no início do texto que esse foi um dos momentos mais tristes da minha vida? Porque percebi que tinha sido um dos mais emocionantes…

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Voltei...

Olá minha gente!

Após afazeres matrimoniais, ocupacionais etc, etc, cá estou eu de volta.


Estou a escrever isto e a ver o programa do Fernando Rocha, por isso perdi qualquer resquício de eventual humor que tinha... Como tal, nada a dizer, excepto até breve!

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Espírito empreendedor…

A nossa veia empresarial finalmente veio ao de cima e vamos abrir, este sim, o restaurante mais açoriano de sempre.
Espero que sejam nossos clientes regulares…

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Os posts e o tempo...

O trabalho por aqui tem sido mais do que muito, tipo daqueles em que a gente trabalha até à uma da manhã e anda agoniados e tudo e tudo. Logo, quando chego a casa, a última coisa que quero ver à minha frente é um computador, daí que não tenham havido posts por estes lados. Por esta mesma razão, hoje não vou poder fazer um post. É que não tenho mesmo tempo para fazer posts, nenhum, por isso não os faço. Tirando este post agora, mas pronto, é sempre importante perder tempo para fazer um post a dizer que não se tem tempo para fazer posts… claro, né?!

domingo, 16 de setembro de 2007

Cá está a prova...

Espero que gostem deste pequeno vídeo que preparei para vocês. Pretendo provar duas coisas aqui: 1) que a pronúncia micaelense é universal e 2) que o Kurt Cobain até gostava do seu papo-seco quentinho pela manhã e ficava chateado com o padeiro quando este falhava...

(com som)

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

O atalho... e o sinal

Lembram-se deste post que fiz aí há uns tempos atrás? Ah, pois é, parece que afinal arranjaram uma solução engenhosamente simples para o caso:
Bonito, não é?

Foi uma longa luta, mas este problema, que assolava a psique colectiva de Ponta Delgada, foi resolvido. Ah, e tudo graças ao meu post, claro... (presunção e água benta). Enfim, há quem tenha como cruzada a paz mundial e a luta contra a fome. Eu dei para aquele pedacinho de terra, que querem que eu faça?

Todavia, não consigo deixar de sentir uma ponta de remorso. É que pelo menos uma das pessoas que usava o “atalho” já foi vítima do sinal. Contam as testemunhas que já estava tão acostumada ao seu trajecto diário, que num dia de pressa entrou a toda a força pelo atalho adentro e...
...toma que já arrotaste!

terça-feira, 11 de setembro de 2007

11 de Setembro...

O 11 de Setembro é sempre aquela coisa meio surreal. Eu, como o resto do mundo, tenho noção da magnitude política e social dos atentados. Mas ainda hoje, mesmo tendo visto vezes sem conta as imagens dos aviões a chocarem contra o WTC, admito que tenho dificuldade em imaginar a magnitude física da situação. Vejo um Boeing, o tamanho daquelas bestas, e lembro-me sempre o quão pequenos parecem ao pé das torres. Concluo de seguida: “Credo, aqueles edifícios deviam ser gigantescos”. Mas nunca os consigo visualizar muito bem…

Visitei ontem um site muito curioso, que vos deixo aqui hoje. Neste site, é possível ver todas as transmissões em directo feitas pelos principais canais norte-americanos, desde o dia 11 até ao dia 13 de Setembro de 2001. É interessante assistir ao desenrolar dos acontecimentos numa altura em que ainda ninguém tinha a noção do que se estava realmente a passar. Pode ver-se os jornalistas da CNN, por exemplo, em choque quando perceberam que a segunda explosão era de um segundo avião e a proferirem “My God” vezes seguidas durante a desmoronação.

Penso que estas imagens e emoções reais são o derradeiro documentário sobre o 11 de Setembro. Passem por lá...

sábado, 8 de setembro de 2007

A natureza faz-nos pensar...

Tirei esta foto um dia destes à noite:

E esta um dia destes durante o lusco-fusco:
Ao ver paisagens como estas, não consigo deixar de mudar a perspectiva com que vejo a minha vida. Dou por mim a parar, a apreciar estas telas quase divinas, e, num momento de introspecção, a pensar cá para mim: "Chiça, quem me dera ganhar o Euromilhões. Assim podia apreciar as paisagens, mas rico pa caramba!"

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

O jazz… bom, o jazz…

Tenho de admitir que não consigo captar bem o jazz. Não me entra, não o percebo, não sei... O jazz irrita-me, mexe-me com aquele nervinho, é aquela coisa…

Ouço estilos musicais muito diferentes, desde blues a rock, passando por pop a hard-rock, metal e às vezes mesmo hip-hop, por isso acho que até tenho bastante abertura e sensibilidade para os diferentes sons.

Não sou nenhum prodígio, nem lá perto, mas toco à vontade guitarra acústica e eléctrica, baixo, bateria, contrabaixo, uns toques de piano e algumas marcas de campainhas de porta, por isso não se pode argumentar que não percebo os aspectos técnicos da coisa.

Mas o jazz… eh pá… O som de jazz faz-me sempre lembrar uma banda a executar uma peça inteira onde cada um está a tocar uma música diferente da dos outros todos, e em que a pessoa que está a fazer os solos está a improvisar e a fazer cenas altamente complicadas, mas fora do tom.

Às vezes nos ensaios (faço umas brincadeiras com os TunaFish na guitarra), quando chega à minha vez de fazer um solo, penso cá para mim: “Ena pá, isso parece jazz!” Mas depois percebo: “Ah, não! Era eu que me estava a enganar nas notas…”

Chamem-me inculto, ignorante, árido das ideias, mas não me entra. Já tentei ver o Mezzo, já levei para casa CD’s dos mestres do jazz, mas 20 minutos depois já estou desesperado à procura dos álbuns do Stevie Ray Vaughan ou dos Liquid Tension Experiment.

Alguém aí fora que gosta de jazz pode explicar-me a beleza da coisa? É que gostava genuinamente de perceber. A sério!

terça-feira, 4 de setembro de 2007

O turismo... e os turistas

O turismo realmente tem crescido bastante nos Açores. Temos recebido gente de imensas partes do mundo e, muitas das vezes, pessoas bastante interessantes. Já fiz vários trilhos pedestres com alguns destes turistas na qualidade de guia, e lembro-me especialmente de um senhor alemão que, explicou-me, tinha 12 anos por volta da II Guerra Mundial. Contou-me algumas histórias de arrepiar.

Adiante. Apesar do turismo ser muito bom, apesar dos turistas serem pessoas interessantes, há uma coisa que sempre me fez confusão: o seu gosto pelo vestuário. A sério, é uma coisa que me fascinou. É que vejam, será que um senhor que vem da Noruega sente assim tanto frio nos pés ao ponto de ter que calçar peúgas por baixo dos chinelos? “Ena pá, aquilo lá em Finnmark estava 10 graus negativos e andava-se bem descalço. Mas isso aqui nos Açores, com os seus 24ºC e com a humidade a 98%... não sei, tá fresquinho, não tá?”

Ainda ontem vi um senhor assim na Avenida. E ia acompanhado pela esposa (suponho que seja a esposa) que ia, tentem imaginar, com uns sapatinhos de verniz castanhos, peúga branca, calça de ganga pelo joelho, e um camiseiro branco cheio de rendas “anos 80 meets Primeira Comunhão” (devia ser para dizer com a peúga). Claro que pensei “Pronto, eles estão de férias. Se eu estivesse num país estranho onde ninguém me conhecesse, provavelmente também não me preocuparia muito com o que vestir”. Mas facto é que, algures ao longo da sua vida, a senhora comprou aquele camiseiro. Ou seja, entrou numa loja, gostou dele, e pagou para o ter.

Agora o que eu gostava mesmo de saber é como será que os outros países nos vêem a nós. Aposto que algures no mundo, neste preciso momento, está alguém a escrever no seu blog “E aqueles turistas portugueses, hein? Completamente apanhados! Ainda no outro dia vi um que, vejam lá, usava chinelos sem peúgas! Gandas malucos!!”

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

NEO 7 nas bancas

Já estou para fazer este post há montes de tempo, mas por razões de ordem maior ainda não o consegui fazer (ou seja, esqueço-me sempre…).

Senhoras e senhores, já saiu a sétima edição da NEO!

Nutro especial carinho por esta revista literária pelo simples facto de ter sido um dos seus fundadores, junto com o professor de Inglês John Starkey e com o meu colega de curso na altura, Rogério Sousa, isso no longínquo ano de 2001.

Desde então a revista tem crescido qualitativamente, gozando hoje de reconhecimento internacional e tendo já publicado autores como Katherine Vaz, Peter Makuck, Mark Levine, Mark Cox, Frank Gaspar (todos dos EUA) e os europeus David Albahari, Luísa Villalta, José Martins Garcia, Pedro da Silveira, Urbano Bettencourt, Álamo Oliveira, Ivo Machado e Pedro Javier Castañeda Garcia.

Infelizmente, por razões de ordem maior (desta vez foram mesmo razões de ordem maior), há cerca de um ano tive de abdicar do lugar que ocupava na hierarquia da publicação. Ainda estou presente, mas com um papel menos activo.

Em todo o caso, a revista ficou em muitas boas mão, e a prova disto é a edição de 2007, dedicada à recentemente falecida poeta norte-americana Patricia Goedicke, autora de 12 livros. Aliás, a NEO 6 foi um dos últimos sítios onde ela publicou os seus trabalhos.

A NEO 7 inclui, entre outros, trabalhos de David Allan Cates, Paulo da Costa, Betty Adcock, Ivo Machado, Rogério Sousa, e Sónia Bettencourt.

A NEO está disponível nas livrarias e nos sites www.amazon.com e www.neomagazine.org.

Comprem, vão ver que não se arrependem!

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Ficção vs. vida real

Admito que sou viciado em séries como os Perdidos, Prison Break, Dr. House, coisas assim. Bem vistas as coisas, têm aquele efeito de telenovela, mas são um bocado mais inteligentes e bem construídas. Já para não mencionar que fica bem melhor dizer que gosto de ver os Perdidos que afirmar que não perco um episódio da Floribela.

Isso vem a propósito de uma conversa que tive no outro dia sobre a menina desaparecida, a Madeleine McCann. Dizia-me um colega que toda esta situação já devia ter sido despachada, que era passar o DNA lá no coiso, revistar o quarto com um espectrómetro (?), ver se os pais tinham vestígios microscópicos de moléculas polarizadas, e pronto. Estava resolvido o caso.

O problema é que a vida real não é como o CSI. Os crimes não se resolvem numa hora através de tecnologia surreal e deduções lógicas à filme: “Bom, a gente tem o DNA do Manuel e as pegadas do João. Através da análise ao dedo grande do pé esquerdo do Manuel, a gente encontrou partículas de sal e areia, o que quer dizer que ele estava na praia à hora do crime. Logo, o bandido é o João”. E depois quando o João é confrontado com tais provas irrefutáveis, confessa tudo à primeira. E até explica porque é que o fez…

Escusado será dizer que a vida real também não é como o Dr. House, onde temos um médico apanhado e carismático que descobre que afinal o problema é aquele vírus muito muito muito raro que o paciente apanhou com uma prostituta vietnamita na Tanzânia há 12 anos atrás, curando-o em minutos com uma vacina que por acaso estava ali mesmo à mão.

Estas séries de ficção são porreiras, bem feitas, e bem representadas, mas é preciso ter a noção que são isso mesmo: ficção.

Por isso, caros amigos, não nos estendamos nas críticas à polícia e aos médicos porque eles não chegam aos calcanhares dos senhores Gil Grissom e Gregory House, tá bem?

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

"Ignorance is bliss"...

Aprendi desde muito cedo que é impossível ganhar uma discussão com uma pessoa ignorante. Ela não argumenta, não raciocina, é uma coisa do outro mundo. Uma discussão com uma pessoa ignorante é qualquer coisa como isso:

Pessoa Ignorante (P.I.)- O céu é verde.

Pessoa Normal (P. N.) - Não, o céu é azul.

P.I. - Não, é verde.

P. N. - Repara, é azul porque quando um fóton de comprimento mais curto encontra uma molécula da atmosfera, ressalta noutra direcção. Os fotões vermelhos, laranjas, amarelos e verdes tendem a conseguir continuar em frente. E cada fotão que ressalta volta a encontrar outras moléculas e pode ressaltar de novo numa outra direcção. E acabam por chegar ao solo da Terra vindos de todo o lado, de direcções aleatórias. Por isso, para qualquer lado que olhemos, vemos fotões azuis.

P.I. - Pois, o céu é verde.

P. N. - Esquece a explicação científica. Basta olhares para o céu e vês que é azul. Olha!

A P.I. olha para o céu e responde. - Pois, é verde…

É um esforço desgastante e infrutífero. Por isso é que nem discuto. Aceno que sim com a cabeça e admito a derrota antes de entrar no ringue. “Sim, o céu é nitidamente verde”.

Este não muito breve intróito serve para que possam perceber o que vem a seguir.

Tenho um vizinho… quer dizer, há um amigo meu que tem um vizinho que é assim meio… não muito brilhante. Como na maior parte das ruas, arranjar lugar para estacionar é uma dor de cabeça. Especialmente mesmo à frente de casa, não é? Ora, este vizinho saiu-se um dia desses com um plano brilhante. Ele olhou para o lugar à frente da sua porta e este estava vazio.

Logo, naquela altura, ele decidiu que aquele lugar nunca haveria de ser ocupado por mais ninguém. Então arranjou um estratagema para o ocupar. Ele de manhã tira o carro para ir trabalhar e, vejam lá o brilhantismo da coisa, mete lá a sua moto o dia todo a reservar o espaço.

À noite, quando volta do trabalho, arruma a moto e tem ali o lugarinho para o carro. Esta situação repetiu-se uns largos dias, até que, já farto, apanhei-o na rua… quer dizer, este meu amigo apanhou-o na rua e disse num tom indignado “Oh vizinho, agora deixa sempre a moto aí?”, ao que ele respondeu prontamente “Porquê, não posso? Está legal!”.

Lá está, o chico-espertismo dos ignorantes é também fascinante. Ele acha que tem a lei do seu lado, acha que foi mais esperto do que nós todos, e agora anda de peito inchado porque ninguém o pode tocar. A ignorância enche uma pessoa de certezas.

E é aqui que volto ao meu intróito. Lembram-se que disse que não entro em discussões com pessoas ignorantes? Pois, é verdade. Mas há vezes que, mesmo sabendo que nunca ganharemos a razão, podemos sempre saborear o doce gosto de uma vitória pessoal.

Resumindo. Este meu amigo foi a casa, tirou a sua moto, e parou-a na rua assim, trancando o volante para que não a pudessem tirar:

O vizinho, que ouve a moto parar ali à frente, aparece à porta e diz “Vais deixar essa moto aí?”, ao que o meu amigo respondeu “Porquê, não posso? Está legal!”.

Moral da história, à noite o vizinho teve de ir parar o seu carro para cascos de rolha. O meu amigo não ganhou a razão aos olhos do vizinho e deixou a moto à chuva, mas naquele dia foi-se deitar com um sorriso estampado na cara…

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

A Ilha Vermelha

Passem por aqui, acho que vão gostar. Modéstia à parte, até que está a ficar interessante. Ah, e pago uma cerveja a quem adivinhar o fim. Que se dane, estou a sentir-me caridoso, pago uma cerveja e um café, vá lá…

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Sempre a pensar no bem dos outros...

Se aquele pessoal do Verde Eufémia que destruiu um hectare de milho transgénico na Herdade da Lameira sabe da Cannabis do Pico, estamos lixados.

Lá vêm eles por aí abaixo, não para destruir as plantações, mas para fumá-las com o argumento de que querem evitar um mal maior: “Tá-se, não fossem-me nós a fumar-le-as, eram as crianças e os jovens… Green Power, yá!!”

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

A idade do limbo

Aquelas idades entre os 25 e os 30 são lixadas. Eu, pessoalmente, que tenho 28 anitos, sinto-o na pele. “Mas porquê?”, perguntam vocês e bem. “28 anos é uma idade tão bonita, a juventude e tal”.

E é. É uma bela idade. É daquelas idades em que conseguimos aliar o vigor do corpo a uma mente já mais ou menos madura e em que conseguimos ter uma conversa “bué da yá” com um teenager, mas ao mesmo tempo já temos o vocabulário e o conhecimento suficientes para ter um diálogo algo erudito com alguém mais velho.

O problema é que é aquela idade do “estou velho demais para isso, mas ainda estou novo demais para não o fazer”. Por exemplo, sou novo demais para ficar em casa num sábado à noite, mas já não tenho paciência para discotecas e noitadas. No entanto, também sou novo demais e nem quero ir para casa antes da meia-noite, mas, como estive a trabalhar, às 11 já dormia sem sacrifício nenhum. E por aí fora…

Digo isto porque saí ainda este sábado e cheguei a casa às 5 ou 6 da manhã. Como estou com o ritmo do trabalho, no Domingo não consegui dormir além das 10. Depois à noite, porque estava com os horários já todos trocados, não adormeci antes das 3 da manhã, e hoje como tive de ir trabalhar, levantei-me às 8.

Resumindo, se não ficasse feio, dormia uma sesta em cima da secretária que me consolava todo!

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Mistério verdadeiramente misteriosos I

Percebo os conceitos abstractos de Deus e de Fé. Percebo porque é que as mulheres dizem que os homens são todos iguais. Percebo porque é que o mar é azul e as Lagoas das Sete Cidades são castanhas. Até percebo que haja quem goste genuinamente do Mickael Carreira. Agora o que não percebo é porque é que os cajus e os pistáchios são tão caros!!

Já foram comprar algum destes aperitivos? Aquilo é mais de 5 euros o quilo! Mesmo os pacotinhos de 250 gramas são qualquer coisa como 3 euros. Há por aí algum(a) iluminado(a) que me consiga explicar esse mistério ou vou ter de continuar a comer amendoins sempre que me apetecer cajus?

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Os Simpsons... huumm...

Ontem, finalmente, vi o The Simpsons Movie! A versão em inglês, claro.

O problema deste tipo de filme, como de tantas outras obras-primas, é conseguir superar, ou no mínimo igualar, a expectativa criada através do fenómeno “culto” ou simplesmente através do marketing que lhes serve de suporte. Como sabemos, no caso do The Simpsons Movie, foi fácil presenciarmos a forte existência de ambos os factores.

Por isso mesmo, apesar de ter adorado, para mim foi como ter perdido a virgindade: uma pessoa espera, deseja, desespera, e quando finalmente acontece, damos por nós a pensar: “Oh, afinal é só isso?”

O filme mantém todos os cunhos geniais da série, conserva aquele wit simpsónico, e é, como seria de esperar, Matt Groening no seu melhor. Todavia, a impressão com que fiquei foi a que tinha acabado de ver um episódio normal na televisão. Só que em vez de ter durado meia-hora, durou uma hora e paguei por ela.

Claro que também não se pode pedir para inovarem muito mais, eu sei. Os Simpsons em si são já a inovação desde 1989, mas se fazem um filme, uma coisa diferente do normal, uma pessoa vai à espera de ver algo novo e não apenas mais um episódio. Não sei o que podiam ter feito de novo, confesso, mas eles é que ganham montes de dinheiro, eles é que têm de pensar nisso…

Concluindo, como sou fã, adorei e amei, mas como não sou fanático, admito que esperava mais…

PS- Espero que este texto tenha servido para baixar a expectativa de quem ainda não viu o filme. Pode ser que assim o apreciem mais.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Quando o silêncio é de ouro...

Estava eu aqui a pensar sobre temas para um post nesta terça-feira cinzenta de Agosto. Matutei, matutei, mas admito que não me saiu nada.

Depois fiz uma pequena introspecção e concluí: “Se não tenho nada de interessante para dizer, mais vale estar calado”. É uma das regras mais básicas que tenho acatado religiosamente ao longo da minha vida, e até hoje tem-me valido. “Mas caramba, gostava mesmo de escrever qualquer coisa!”…

Então decidi: “Olha, que se dane, vou fazer um post sobre nada”…

E aqui está ele…

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

O périplo de Água d’Alto

Eu, como muitos outros micaelenses, vejo a praia de Água d’Alto como uma das minhas favoritas.

Ontem, após uma vistoria pelas nuvens à procura de uma brecha por onde o sol estivesse a passar, reparei que a dita cuja, a brecha, estava sobre um pouco da costa sul, precisamente ali para os lados da praia de Água d’Alto. “Porreiro”, pensei eu, “alia-se o útil ao agradável”. Óculos escuros na cara, Jimi Hendrix nas colunas, braçadeiras na bagageira (nunca se sabe…), e lá fui eu de sorriso na cara para a praia.

Algo no lugar mais recôndito da minha mente tentava avisar-me num berro surdo “Aquilo é um desatino para estacionar, volta para trás!”. Mas ir à praia de Água d’Alto é como ouvir a música do Pedro Abrunhosa: a gente sabe que nos irrita profundamente, mas quando passa na rádio não mudamos de estação… (vá lá, admitem!!)

E pronto, não é que o berro surdo tinha razão? Lá chegado, fiz umas duas rondas à zona à procura de lugar para estacionar. Não havia, claro! Entre stresses de carros mal parados, de engarrafamentos estúpidos e de pessoas a andar no meio da estrada, lá fiz mais umas quantas rondas. Nada! Desisti de procurar um lugar para estacionar e comecei à procura de um buraco onde simplesmente enfiar o carro.

Nada!!

Mais uma ronda. Entre os palavrões que me ecoavam no cérebro, lá pelo meio saíam coisas como “Qual foi a parte desta m*rd* de praia precisar de um parque de estacionamento que essa gente ainda não percebeu?!?!”

Desisti de procurar o buraco. Nesta altura eu já só queria largar fogo ao carro, ir deitar-me na areia e depois os bombeiros tratariam do resto. Visto que esta não era uma alternativa inteligente, até porque depois teria de voltar para casa, decidi assumir uma atitude mais agressiva.

Foi quando vi pela esguelha do olho um senhor que ia sair com a sua moto. Fui a correr para lá, dei um apitozito e perguntei com o dedo indicador “vai sair?”. Ao que o senhor respondeu com a mão aberta “daqui a 5 minutos”, gesticulando de seguida “ainda tenho de pôr o capacete e vestir o casaco”. Retorqui eu com as duas mãos “Ora, que c#@&$#!!!, Se vais sair daqui a 5 minutos, então tira a p*rr* da moto de vez, né?”. Entre sopros e olhares ameaçadores, lá o senhor tirou a moto.

Repararam que eu disse que ele ia tirar a moto, não repararam? Ou seja, tive de lá enfiar o automóvel e sair pela porta de trás, já que as da frente não tinham espaço para abrir. Vociferei um “obrigado” ao passar pelo dono da moto, tentando manter a postura orgulhosa de macho-alfa, entretanto completamente perdida depois do ridículo de ter saído pela porta de trás do carro.

Com esta aventura semi-esquecida, lá fui eu, assobio na boca, guarda-sol na mão, protector solar no nariz, braçadeiras nos braços e barbatanas nos pés…

No fim, valeu a pena todo o esforço, já que a praia estava impecável… à excepção da senhora que só conseguia comunicar com os filhos em ondas sonoras acima dos 10.000 decibéis… mas isso já é outra história…

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Os Simpson... em inglês!!

As boas notícias vieram do Ananás de São Miguel. Tinha acabado de sair do duche quando pensei cá para mim: “Hum, deixa ver se há novidades nos blogs”. Pronto, há quem se enxague com uma toalha quando sai do duche, eu venho ver blogs. É naquela base...

Quando li a novidade, fiquei tão contente que fui a correr para o carro com o objectivo de ir ao Parque Atlântico confirmar a boa nova.

E não é que é verdade?! Fiquei tão contente que até pulei de alegria! Depois fui expulso, parece que não gostam muito de pessoas molhadas de toalha enrolada à cintura aos pulos nos corredores... vai-se lá perceber porquê...

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Coisas do destino...

Creio firmemente que existem coisas que estão destinadas a acontecer a toda a gente pelo menos uma vez na vida. Situações às quais, por mais que fujamos, nunca poderemos escapar. Sei do que falo porque fui vítima de umas destas coisas ainda hoje. Passo desde já a narrar resumidamente o sucedido:

Ora bem, tenho cá em casa uma poltrona. A dita cuja alojou-se lá no seu cantinho ainda antes de eu nascer. Morei aqui toda a minha vida e sempre me lembro daquela poltrona naquele cantinho. Hoje, não sei a que propósito, devo ter traçado uma trajectória milímetricamente diferente da usual “sala de estar – casa de banho” e piiiimba, enfiei uma biqueirada a toda a força no pé da poltrona.

Tal nunca me havia sucedido, mas, como é lógico, quando finalmente aconteceu, eu tinha de estar descalço. Claro, qual seria a piada de eu dar um pontapé na poltrona se estivesse calçado com umas botas da tropa com biqueiras de aço? Pois...

Em todo o caso, o resultado foi óbvio: o meu pé, como podem ver já de si pouco fotogénico, acabou com uma unha torcida, um dedo inchado e um penso altamente improvisado.
Este é apenas um exemplo do que eu estava a falar, já que a maior parte dos meus conhecidos já passou por uma experiência semelhante. Ou seja, suponho que era uma questão de tempo até acontecer a mim.

Sendo assim, o grande objectivo deste post passa por querer criar uma lista destas coisas que inevitavelmente acontecem a toda a gente pelo menos uma vez na vida. Depois podem riscar desta lista as coisas que já vos aconteceram, sabendo de antemão que, mais cedo ou mais tarde, o resto vos aguarda.

Ok, vou começar com os primeiros 10, mas depois preciso da vossa ajuda. Contribuam e, juntos, vamos trabalhar para ajudar o próximo. Aqui vai:

1- Dar uma biqueirada num móvel quando se está descalço;

2- Esquecer do guarda-chuva no único dia da semana em que chove, apesar de ter feito um sol descomunal de manhã;

3- Criar-se um silêncio repentino na sala mesmo no momento em que estamos na parte mais porca de uma piada porca;

4- Perder o BI pela primeira vez na vida exactamente no dia antes de uma viagem;

5- Ficar sem bateria no telemóvel quando estamos à espera daquela chamada importante;

6- Passar meses sem nada para fazer e depois ter no mesmo fim-de-semana três aniversários e dois concertos fixes, mas não poder ir a nenhum porque, por acaso, neste fim-de-semana temos a comunhão de um primo afastado que acordamos em ir porque pensamos “assim como assim, também não vou ter nada para fazer...”;

7- Saber a matéria toda de cor, mas ter uma branca única e exclusivamente durante os 90 minutos do exame;

8- Esperar uma hora na fila do guichet A, para depois chegar à nossa vez e dizerem que o nosso assunto trata-se é no guichet C;

9- Fazer uma viagem longa a ouvir música da treta na rádio, e depois quando finalmente chegamos e estamos a desligar o carro, começa aquela música mesmo porreira que já não ouvíamos há montes de tempo;

10- Avariar o carro numa sexta-feira às seis da tarde...

Mandem mais, temos um mundo para salvar...

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Aqui era suposto ser um título...

Visto que me vou ausentar uns diazitos, aproveito para vos deixar um daqueles apogeus da sabedoria ocidental, o pensamento do dia:

"Nós nascemos sem pedir e morremos sem querer.
É aproveitar o intervalo!"

PS - ainda pensei no "Mais vale uma pedra no sapato que um grão de areia no preservativo", mas era capaz de cair mal...

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Trabalhar em Agosto...

Trabalhar em Agosto é assim uma coisa como que... estranha. Está bem, o mês só começou ontem, mas como já não sei o que são férias há uns três anos, daquelas em que se descansa e tudo, posso dizer que tenho conhecimento de causa sobre o trabalhar-se na altura em questão.

Por muita vontade que tenhamos de produzir, ninguém atende os telefones, os mails não são respondidos, não se consegue entrar em contacto com viv’alma, as cidades ficam desertas, as portas fecham-se e conseguir uma assinatura é mais difícil do que ouvir a Paris Hilton dizer uma coisa inteligente.

O que se passa é uma espécie de efeito de bola de neve. Isto é, metade do país pára porque vai de férias, logo 25% de quem ficou a labutar produz a meio-gás porque precisa da primeira metade para avançar serviço. No entretanto, dos outros 25%, para aí uns 20% também acabam por ser atingidos, já que não conseguem fazer nada sem que os 75% voltem à acção. Os restantes 5%, coitados, têm que dar-lhe em quente porque fazem o seu dinheirinho às custas das férias dos outros.

Resumindo, em Agosto metade do país tira férias do serviço… a outra metade tira férias no serviço.

No fim, como sempre, quem se lixa é o mexilhão!

PS - tirando o facto de ter inventado as estatísticas todas, estas apresentam uma margem de erro de 0.45%.

PPS – aqui entre nós, também inventei a margem de erro…

terça-feira, 31 de julho de 2007

Os Simpsons… em português?!

Mas que raio?! Eu já não dormia há dois meses à espera da estreia dos Simpsons! Aliás, não era raro verem-me pelas ruas de Ponta Delgada aos pulinhos, feito tolo, a bater palminhas rápidas e sucessivas, todo contente e feliz.

Finalmente, chegado o filme aos Açores, a minha felicidade desmoronou-se qual baralho de cartas, daqueles com imagens de senhoras em poses duvidosas. Soube hoje por aqui que afinal a criação inspirada de Matt Groening está a passar no cinema dobrada em português!

Desculpem lá, mas… quer dizer, dobrar os Simpsons para português tem tanta lógica como dobrar o Exorcista para que as crianças o possam ir ver à vontade!

E agora? Sou obrigado a ir ao cinema ouvir o José Jorge Duarte (?) berrar um "dóóóp" manhoso?!

Haja paciência!!

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Que mina!

Devemos ser o único blog que ainda não falou do quase-concerto do Bob Sinclar. Depois de muito pensar sobre o que dizer, porque já foi tudo dito, optei por não entrar na onda do criticismo. Prefiro ver as coisas pelo lado positivo e extrair uma lição pedagógica deste episódio caricato:

A partir de hoje, a qualquer espectáculo que vá, vou ignorar o palco e vou passar a noite toda a olhar para o chão à procura dos canhotos dos bilhetes que deitarem fora.

Assim, se houver "enganos", é aparecer na próxima segunda-feira nos escritórios da promotora com um saco plástico do hiper na mão e dizer: “Bom dia! Vinha aqui receber a devolução destes 732 bilhetes que comprei para mim e para os meus amigos… Está a olhar de lado para mim porquê? Tenho muitos amigos, ora essa!!”

domingo, 22 de julho de 2007

Fado do Parque Atlântico...

Aqui vai, uma produção exclusiva só para os leitores do blog.
Quem é amigo, quem é?
Divirtam-se...

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Telemóveis à prova de água

Esta deve ser a invenção mais inútil a seguir às máquinas de secar as mãos nas casas de banho e aos alarmes dos carros. Mesmo que uma pessoa leve o telemóvel para debaixo de água, vai fazer o quê com ele? Atender ou fazer chamadas? O telemóvel toca, tira-se o respirador da boca e diz-se “Brlóop está glupblóop?”, morrendo-se afogado enquanto se tenta manter a conversa…

Pode é ser útil naqueles casos em uma pessoa vai a andar na rua e tropeça num patim que uma criança deixou no chão. Como está com o telemóvel na mão, e na tentativa de se tentar segurar, larga o equipamento e lá vai ele a voar. Ele cai com toda a força num andaime, o que assusta e causa o desequilíbrio de um pedreiro. O pedreiro cai e o andaime oscila, fazendo o telemóvel saltar para o meio da rua. Faz ricochete num carro que estava a passar, provocando o seu despiste, e voa para a vitrina duma loja de porcelanas da Vista Alegre. Parte a vitrina e bate na estante, as porcelanas caem todas, e a colher de uma terrina empurra o telemóvel, que vai a deslizar de novo para a rua, indo chocar num velhinho que estava a passar. O velhinho cai por cima de um mostruário de frutas, espalhando maçãs, laranjas, melancias, bananas e melões. No entretanto, o velhinho, no meio do desequilíbrio, pontapeia o telemóvel contra a parede. Ao bater na parede, completa um ângulo de 360º no ar e acaba por cair dentro de um balde de água.

Nisto, o dono do equipamento, que inicialmente tropeçou no patim, vai ao balde e tira o telemóvel. Levanta-o e, cheio de orgulho, exclama para a rua: “Viram, não avariou?! É à prova de água!”

Nestes casos, realmente, compensa ter um telemóvel resistente ao H2O...

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Até que enfim III...

Este mês de Janeiro está uma porcaria. Nunca mais chega a Julho para começar o bom tempo...

terça-feira, 17 de julho de 2007

Poupem megawatts com os Tunalhos...

Achavam que o fundo preto do nosso blog era coincidência ou quê? Andava o Sr. Google a pensar nisso, já nós estávamos muito cá à frente. Ah, pois é!
A única diferença é que ele fica multi-mega-bilionário-pa-caramba quando tem destas ideias, e nós… nem por isso.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Análise técnica à abstenção

A taxa de abstenção nas eleições para a Câmara de Lisboa atingiu os 62,5%, sendo que as urnas abriram num dia de céu nublado, com possibilidade de chuva fraca.
Após muitas horas de observação, análise, descrição, comparação, sistematização e tentativa de explicação deste fenómeno, cheguei à conclusão que os portugueses estão a sofrer daquilo que, na Ciência Política, é conhecido pelo nome técnico de “falta de pachorra”.

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Hoje é sexta-feira 13

Tomei todas as precauções. Arrumei os espelhos lá em casa para não correr o risco de partir algum, pintei o meu gato de branco, coloquei um elefante de enfeite num móvel com a tromba erguida mas de costas para a porta de entrada (dizem que evita a falta de dinheiro), tive o cuidado de não passar por debaixo de nenhuma escada e até coloquei uma vassoura com o cabo para baixo atrás da porta para fazer as visitas indesejáveis irem embora.
Depois disto tudo, parei, pensei sobre a sexta-feira 13, e do nada fui atingido por uma revelação: falta-me menos um dia para a reforma…

terça-feira, 10 de julho de 2007

Concurso Medieval

Coliseu Micaelense, 10 de Março, no VIII El Açor.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Ainda bem que a justiça funciona, senão...

Ah, é? Querias dar dois tiros na cabeça da tua mulher e sair impune? Toma lá uma censura moral que é para aprenderes!...

sábado, 7 de julho de 2007

O segredo do atalho

O comodismo é uma coisa que acho deveras engraçada, é sim senhor. Na minha opinião, existem três grandes tipos de comodismo:

a) O comodismo normal a que a vida moderna nos acostumou (comando de televisão, microondas, etc);

b) O comodismo irritante, tipo o gajo que empata o trânsito durante meia hora porque estacionou em cima do passeio para ir ao café;

c) E o comodismo doentio.

Deste último, apresento-vos desde já um exemplo prático. Atentem na seguinte foto tirada em Ponta Delgada, se fazem o obséquio:

Já atentaram? Óptimo. Como devem ter percebido, o caminho lógico a percorrer supostamente seria este, certo?

Mas as pessoas, espertas, logo perceberam: "Ena pá, ena pá! Consigo andar menos 2,4 centímetros e poupar 0,2 milésimos de segundo se cortar por aqui"... Pararam uns minutos e depois exclamaram em uníssono: "Ena pá, poxa!!"
E lá foram elas:

Moral da história, abriram um atalho por detrás do vaso que, acredito, até tem vindo a salvar muitos empregos. Aposto que há patrões por aí a dizer "Oh Zé, chiça, tu agora até chegas ao serviço primeiro do que eu?! Conheces algum atalho que eu não conheça?"
Ao que o Zé, contendo o riso, responde "Não chefe, não conheço" enquanto pisca o olho à Maria com quem partilha... o segredo do atalho!

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Até que enfim II…

O tempo melhorou de novo e o sol até já espreita por entre o bafo demoníaco da humidade.
Huum… dou-lhe três horitas até levar uma carga de porrada das nuvens e fugir com o rabo entre as pernas…

A MTV... ai, a MTV...

Agora que ficamos sem o Fox, tenho trabalhado mais na arte do zapping e então ando a ver a MTV. Sou só eu, ou os programas da MTV americana que lá passam são um hino aberrante à futilidade, assim uma coisa do mais frívolo que existe? Quer dizer, são séries inteiras literalmente dedicadas a teenagers obcecados com os abdominais, à banalização do sexo e à valorização desvairada de tudo o que é material…

Eh pá, sei que já pareço o meu avô a falar, mas ainda ontem estava a ver um “Real World qualquer coisa”, e aquilo era a mulher que dormia com o homem, o homem que dormia com o homem, a mulher que dormia com a mulher, o homem que dormia com o homem e com a mulher, e foi uma hora só nisso. Depois deu o “The Real Orange County” e era uma rapariga a correr agoniada dum lado para o outro porque o namorado traiu-a com a amiga, e ela depois encornou-o também e a seguir perdoou-o porque ele tinha comprado um carro novo and so on and so on.

Sem falar em programas como o “Bams Unholy Union”, que é basicamente um gajo cuja profissão é ter a idade mental de um puto de 5 anos com dinheiro suficiente para fazer o que bem lhe der na tola.

Ah, acabei de me lembrar daqueles dating-programs em que o rapaz sai com duas raparigas para escolher uma delas e no fim fica sempre com a que tem menos roupa…

Não quero dar uma de “cota” pseudo-intelectual, também já fui um teenager normal, daqueles com depressões por causa de paixonetas de três dias e espigos no nariz, mas… chiça!!

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Cor de Rosa

Isso mesmo! É essa a cor do equipamento alternativo do Benfica para a próxima época! (Certamente uma ideia do Nuno Gomes) Mas penso que o Benfica vai-se dar mal ... é que todos vão querer ganhar a uma equipa que veste de cor de rosa! Ou não será? Pronto... está bem, esta opinião pode ser uma mariquice minha... não sei!

P.S - Isto foi só para reinar! O equipamento é bonito e espero que engane os adversários das competições europeias.

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Até que enfim…

O tempo cá em São Miguel está finalmente a melhorar.
Ontem o céu cinzento e pesado estava extraordinariamente deprimente, hoje já está só consideravelmente deprimente…

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Mesmo com o IVA a 15%...

A capa do Açoriano Oriental de hoje refere que a “heroína gera lucro de 600% nos Açores”. É assim, impedi-los de vender, aparentemente não estamos a conseguir. Mal por mal, então que lhes cobrem impostos...

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Competição (pouco) saudável

Ao que havíamos de chegar. Até nisso os micaelenses e os terceirenses andam a competir...

Comediantes confusos

Há uma coisa que me faz confusão. Já o havia percebido no Levanta-te e Ri e agora confirmei com o Sempre em Pé. Porque é que os comediantes de stand-up começam sempre as suas peças com “há uma coisa que me faz confusão”?

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Perfeita, perfeita?... Só mesmo a UAç

Este foi feito no VIII El Açor, 10 de Março, antes do anúncio andar na berra...

sexta-feira, 15 de junho de 2007

No Teatro Micaelense - Grande Feira dos autarcas

No dia em que um milhar de autarcas inicia em Ponta Delgada mais um Congresso de dois dias da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), os Tunalhos colocam um desafio:
Alguém é capaz de chegar ao Teatro e dizer bem alto:
"Quem é que daqui é arguido?"
... Assim só para reinar!

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Sarkozy embriagado?!

Sobre o assunto o jornalista belga já pediu desculpas, tendo-lhe sido informado que o Presidente francês nunca bebe. Em todo o caso, alguma vez tinha que ser a primeira...
Deve ter sido um pingo da vodka de Putin que lhe saltou p'ra cima!

CSI: Açores

E por falar em escalopes de vitela com molho de pinhões, o AXN vai exibir já no próximo dia 19 de Junho o episódio da série "CSI: Nova Iorque" em que Nelly Furtado interpreta o papel de Ava Brandt, uma ladra suspeita de assassinar o segurança de uma loja.

Somos da opinião que a participação da Região não se devia ficar apenas pela presença da Nelly Furtado. Aliás, a produção só ficaria a ganhar com um “CSI: Açores”. Já estamos a imaginar os diálogos:

Detective– Onde é que o senhor estava na noite de 14 de Abril quando a mercearia da Calheta de Nesquim foi assaltada?

Suspeito– No Canadá…

Detective– No Canadá, hein? Já vamos ver isso. Vamos enviar uma amostra do seu ADN para a Terceira e as suas impressões digitais para o Faial. Quando isso tudo voltar, enviamos a arma e os fragmentos de engenhos explosivos para São Miguel de modo a ver se coincide com o ADN e impressões digitais.

Suspeito– Mas eu não…

Detective– Depois temos de fazer 7 ofícios a solicitar o acesso às suas chamadas telefónicas e 6 requerimentos a pedir as filmagens das câmaras de segurança. Dois ou três anos e já cá cantam, eh, eh!

Suspeito– Mas…

Detective– Ah, e em relação ao ADN, como não temos aqueles cotonetes para tirar saliva, vai ter de nos dar uma amostra de sangue ou de sémen. Temos ali uma barra de ferro e uma playboy de ‘73, escolha você…

segunda-feira, 11 de junho de 2007

"Este mar que tem terra"...

Este foi um “episódio-piloto” que fizemos para um programa na RDP-Açores. Depois, por complicações profissionais, com mais uma ou outra coisa pelo meio, não chegamos a avançar com o projecto.
Em todo o caso, e para não se perder nas gavetas do computador, fica aí o episódio para vocês ouvirem.
Quem é amigo, quem é?

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Euros "gulosos"

"Segundo o estudo realizado num laboratório de Barcelona com notas recolhidas em Lisboa, Porto e Albufeira, 70,2% das notas de 10, 20 e 50 euros em circulação em Portugal apresenta vestígios de cocaína, prova de que as cédulas emitidas pelo Banco Central Europeu são utilizadas para inalar a referida droga."

Na verdade ultimamente sempre que pego em notas fico todo marado... e então quando elas me saem da mão... fico passado de vez!

terça-feira, 5 de junho de 2007

Ajudem-me lá nessa...

Estava eu num jantar na casa de uns amigos quando faltou cerveja. Como era preciso ir buscar umas grades, fizemos um jogo para decidir quem ia.

O exercício era simples. Visto que éramos oito homens, uma das mulheres redigiu um número de 1 a 8 num papel e cada um de nós escolheu um algarismo à sorte. Quem acertasse no que ela escreveu, ia buscar a cerveja. Eu pedi o 7, a rezar para não conseguir. O vitorioso foi quem escolheu o 3.

Logo pus-me uma questão existencial. Dado que tentei perder um jogo e consegui, isto fez de mim um vencido ou um vencedor?

sexta-feira, 1 de junho de 2007

A arte é uma coisa bonita...

Chegou-me aos ouvidos que alguém está a fazer uma estátua do Pauleta para, no futuro, ser colocada no Estádio de São Miguel.

Apesar de ter vindo de uma fonte usualmente fidedigna, admito que não atesto a veracidade da informação. Mas a ser verdade, e visto que nem sou grande fã de futebol, já estou a pensar escrever um ofício ou um requerimento a solicitar também uma estátua da Nelly Furtado para pôr no meu quarto…

Já tenho o esboço pronto e tudo. Que dizem?

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Ponta Delgada... Cidade aBerta!

Cá está, o documentário que revela todas as verdades sobre Ponta Delgada... ou talvez nem por isso.
Feito (com a ajuda de uns amigos) para o espectáculo "O Melhor dos Tunalhos", Coliseu Micaelense, 13 de Maio de 2006.

terça-feira, 29 de maio de 2007

Coisas da vida...

Estou a fazer uma casa agora. Ainda nem começamos as obras em si, estamos na fase de projectos e projectinhos e ofícios e alvarás e orçamentos, mas deixem que vos diga: é uma dor de cabeça do corisco.

Quem me dera ser muito rico ou muito pobre. Assim ou comprava uma casa nova, ou davam-me uma…

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Tesourinho deprimente

A polémica em torno do genérico do programa do Gato Fedorento não lembra ao diabo! Nesta era "blogal" (esta inventei-a, mas se já alguém a tiver escrito... então assumo o plágio) fará sentido acreditar que o grupo quis fazer passar a ideia de que a música e o formato do genérico eram de todo originais?! Será que aquilo é uma "espécie de plágio"? Ou se quiserem não será antes uma "imitação burlesca", vulgarmente designada por paródia, inspirada num "tesourinho (nada) deprimente" da televisão francesa dos anos 50?

Alguma vez um humorista "inventa" do nada? Será que não se parte sempre duma ideia dispararada de alguém (é plágio pegar numa ideia disparatada do Alberto João?), dum discurso "otário" sobre a ota, dum gesto individual/público ou colectivo/popular que é imitado (a imitação é uma "cópia"?), duma música que se adapta, duma dança que se repete porque tem piada, duma (in)acção, duma dica... Mas afinal, não é isso que o humorista faz? Parodiar... imitar... caricaturizar situações reais ou "irreais" deste nosso mundo, reinventar humoristicamente o próprio passado ou mesmo dar nova forma, em jeito de síntese actualizada, ao humor já feito noutros tempos?

O que está mal naquele genérico, e que ninguém fala, é o facto de a dada altura o RAP referir que "de vez em quando vão aparecer gajas nuas" e afinal é mentira... eu nunca vi lá nenhuma!

Acredito que esta celeuma no próximo programa vai ser parodiada pelos Gato... ficaram com mais matéria-prima... Vai uma aposta? Já estou a ver o RAP disfarçado de Claude François a interromper o genérico por motivo de direitos de autor e os restantes a aparecerem no formato "tree blind mice" a dizer que eles é que são os autores e que estão todos cegos pois tudo isto já é do domínio público!

Enganado com uma pinta do caneco…

Estava eu na fila para pagar o pequeno-almoço e à minha frente estava um senhor que foi pagar a sua conta. Passou-se então o seguinte episódio que passo a citar de memória:

Senhor (S)- Espere lá, eu dei-lhe 10 euros.
Empregado (E)- 10 euros? Não foi 5?
S- Não, foi 10…
E- Duas notas de 5?
S- Não, uma de 10.
E- O senhor não me deu duas de 5?
S- Não, só uma de 10.
E- Ou foi 20 euros e pensa que foi 10?
S- 20 euros? Não, acho que não.
E- Então quem foi que me deu 15 euros?
S- Não sei, não fui eu.
E- Três de 5?
S- Não, duas de 5.
E- Quanto lhe dei de troco?
S- Deu-me 2 euros.
E- Troco de 5 euros?
S- Não, troco de 3 euros.
E- Então porque lhe dei troco de 5?
S- Sei lá.
E- Foi porque me deu uma de 10?
S- Não, dei-lhe uma de 5…
E- Então está certo…
S- …pois… penso que está… desculpe lá…
E- Não faz mal, deixe estar…

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Candidaturas à Câmara de Lisboa II

Mantorras também estará disponível, caso continue a não ser 1ª opção no Benfica!


















Terá mesmo afirmado "Eu não sou nenhum coxo!"

Candidaturas à Câmara de Lisboa em bom ritmo

Caso não vença a final da Taça de Portugal, Paulo Bento anunciará a sua candidatura à Câmara de Lisboa.








Como primeira medida irá, com traquilidade, fazer um "risco ao meio" ... para que ninguém pise o risco.

terça-feira, 22 de maio de 2007

'Bóra ao Hawaii?



segunda-feira, 21 de maio de 2007

O video da consagração

Campeonato Nacional seguiu a ordem natural das coisas

"Que lindo dia Azul", disseram hoje as minhas coriscas, antes de ir para a escola!























Onda Azul em P. Delgada!


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